Deputado rechaça oferta de vaga ao Senado feita por Simon
O pré-candidato ao governo do Estado pelo PSB, Beto Albuquerque, acredita que o PCdoB pode decidir na reunião do partido, na próxima segunda-feira, pela formação de aliança para a disputa do Palácio Piratini. “Confio que o PCdoB seguirá conosco”, projetou Beto, refutando as especulações de que os comunistas estariam dispostos a coligar com o PT.
O PSB também aguarda o desfecho das negociações entre PP e PSDB. Progressistas e socialistas chegaram a dialogar sobre uma composição, mas as tratativas estão em compasso de espera.
Questionado sobre a possibilidade de aliança com o PPS, que ameaça abandonar a pré-candidatura de Yeda Crusius (PSDB), caso os tucanos aceitem a imposição do PP de coligação nas eleições proporcionais, Beto informa que não vai antecipar nenhum movimento até que as siglas definam suas posições.
Os socialistas, no entanto, admitem que o PPS seria bem-vindo. “Se o PPS mudar de idéia, vamos estar abertos”, afirma, considerando a hipótese de reeditar a aliança de 2008, quando PCdoB, PSB e PPS estiveram juntos na disputa pela prefeitura de Porto Alegre.
Sobre as declarações do senador Pedro Simon (PMDB) de que gostaria de contar com Beto na segunda vaga ao Senado da pré-candidatura do peemedebista José Fogaça, o deputado federal do PSB negou que exista qualquer tipo de diálogo neste sentido. “Não é verdade que ele vem conversando comigo. Se fosse para eu ser candidato a senador ou a vice, não estaria percorrendo o Rio Grande pregando a candidatura do PSB”, enfatizou.
O pré-candidato reafirmou que não pretende recuar da corrida ao Palácio Piratini. “Nossa candidatura não se apresentou para fazer barganha, mas para oferecer um novo projeto político para o Estado”, sustentou Beto.
