Beto Albuquerque defende a pluralidade partidária.

Feb 01 2010
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JORNAL DIÁRIO DE CANOAS – Notícias /Geral


Política | segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010 – 08h37

Pré-candidato ao governo gaúcho diz que é hora de pensar o futuro do Estado.

Patrícia Pinto Lemos/Da Redação




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Novo Hamburgo – No páreo da disputa pela cadeira no Piratini nas próximas eleições está Beto Albuquerque, do PSB, que esteve em visita à sede do Grupo Sinos na última semana. O deputado federal passou pelo Fórum Social Mundial e, já de olho no período eleitoral que vem por aí, aproveitou a oportunidade para divulgar um manifesto intitulado É hora de pensar o futuro do Rio Grande, em que defende “unir pensamentos de diferentes correntes políticas para erguer o Rio Grande do Sul”.

Conforme Albuquerque, que é pré-candidato ao governo gaúcho, o Estado está impregnado com conflitos históricos entre partidos. “Há quanto tempo não temos um líder gaúcho para ser uma alternativa política em nível nacional? Temos nos apequenado diante de problemas estruturais sem solução em vista de partidos defendendo seus interesses”, aponta.

Para o deputado, a política tem muita defesa em torno dos partidos e políticos e não das prioridades do Estado. A solução do que diz ser um “ciclo vicioso” seria a pluralidade partidária. “Não é possível que não haja nenhum tema no Estado que não possamos reunir todos os partidos ao redor de uma mesa para defender os interesses do Rio Grande do Sul. O que eu defendo é um ciclo de entendimento entre todos na busca de soluções concretas.”

ALIANÇAS – A prova da tal pluralidade defendida pelo parlamentar está em suas negociações com partidos menores para a eleição. Segundo o deputado, o PCdoB, que formou aliança com o PSB com Manuela D’Ávila para a prefeitura de Porto Alegre, está firme junto às propostas do partido. O pré-candidato também afirma que já teve conversas com líderes do PPS, PP, PR, PSC e PTB.

Apoio a outro candidato não está descartado
Beto Albuquerque acredita que a soma de partidos seria “a solução necessária para recuperar a autoestima, o protagonismo político e o desenvolvimento no Rio Grande do Sul. Sobre negociações dentro de uma possível aliança, admite que tem muita vontade de ser governador, “mas…posso abrir mão da minha candidatura se for necessário para apoiar outro”. Na matemática para somar partidos, o pré-candidato do PSB foi ao encontro da senadora Marina Silva, pré-candidata à Presidência da República pelo PV. No encontro, que aconteceu no último dia 28 durante reunião-almoço na Federasul, em Porto Alegre, o deputado federal reiterou que os socialistas querem prosseguir conversando com o PV gaúcho para a formação de palanque conjunto.

Foto: Fábio Winter/GES