Beto defende ampliaA�A?o das melhorias na infraestrutura regional

Sep 14 2010
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O NACIONAL – PASSO FUNDO

SA�rie entrevistas UPFTV e ON

Beto Albuquerque, do PSB, foi o candidato a deputado federal entrevistado ontem pela UPFTV e Jornal O Nacional. Beto concorre a reeleiA�A?o para o terceiro mandato como deputado federal. Natural de Passo Fundo, o parlamentar iniciou a trajetA?ria polA�tica no movimento estudantil dentro da UPF, na dA�cada de 1980. EstA? filiado no PSB hA? 24 anos. ComeA�ou a trabalhar logo cedo como empacotador de supermercado e herdou a profissA?o do pai, mecA?nico, tendo exercido a atividade atA� a primeira eleiA�A?o como deputado estadual, em 1990. a�?Estou com 20 anos de vida pA?blica. GraA�as a Deus, uma vida pA?blica decente, de muito trabalho e de muitos resultados. PolA�tica sA? tem sentido se consegue mudar a vida dos outros, do contrA?rio A� conversa fiada. E de conversa fiada estA?o todos saciadosa�?, disse o candidato no espaA�o de um minuto destinado a apresentaA�A�es.

Depois de oito campanhas eleitorais, a maioria bem sucedida, como se renovam as propostas?
Beto Albuquerque
: NA?s temos que nos atualizar sem mudar de lado, de acordo com o nosso tempo e a dinA?mica do momento. Quando eu fui candidato a vereador hA? mais de 20 anos, a dinA?mica era outra. Hoje, temos internet, tem redes sociais, digitais e instrumentos para debater novas necessidades e urgA?ncias. Precisamos nos atualizar e estar preparado. O grande desafio da polA�tica A� encontrar candidatos que tenham dois predicados muito importantes: a competA?ncia e a decA?ncia. SA? a decA?ncia nA?o basta. Um decente incompetente nA?o adianta nada e um competente indecente, muito menos. EntA?o este A� o segredo de se atualizar em polA�tica, mantendo-se sob os princA�pios que sempre nos moveram.

E suas propostas, quais seriam, para esta campanha?
Beto:
Regionalmente acho que uma das metas A� manter uma das 31 vagas na CA?mara dos Deputados. Segundo, precisamos sintonizar cada vez mais a regiA?o com a polA�tica nacional eficaz de crescimento. NA?s temos que estar de mA?os dadas com as polA�ticas do governo federal e eu tenho certeza serA?o exitosas com Dilma presidente, e Tarso governador. Nossa grande tarefa A� manter o nA�vel ofensivo na busca de empreendimentos que gerem oportunidades, emprego e desenvolvimento regional. NA?s tivemos nos A?ltimos quatro anos fatos muito relevantes do ponto de vista econA?mico que industrializaram a cidade de Passo Fundo ainda mais. Isso faz com que a gente se afirme e avance para ser referA?ncia em muitas outras coisas. Por A?ltimo, precisamos melhorar a saA?de pA?blica. A saA?de exigirA? de todos nA?s polA�ticas ousadas e firmes para melhorar este setor.

Nestes seus mais de 20 anos de polA�tica o senhor jA? teve leis sancionadas pelo presidente da RepA?blica e estas leis se referem ao trA?nsito, idoso e a cultura. O que mais pode e deve ser feito por Passo Fundo e pela regiA?o.
Beto:
NA?s precisamos melhorar a infraestrutura de Passo Fundo e da regiA?o. Na semana passada foi anunciada a reestruturaA�A?o da BR 285, no trecho de 2,5 quilA?metros. Esta serA? a primeira etapa. Mas, nA?s imediatamente teremos que lutar para prolongar esta melhoria. SerA? um trecho pedagiado, mas isso nA?o importa. O que interessa A� a seguranA�a das pessoas. Esta causa da infraestrutura regional A� necessA?ria para que continuemos crescendo. Segundo, nA?s temos que multiplicar as oportunidades de educaA�A?o, de capacitaA�A?o da juventude, dos homens e mulheres com mais de 40 anos que as vezes tem que voltar para o mercado de trabalho. Hoje, o mercado de trabalho estA? exigindo muita gente e, em muitas A?reas, faltam pessoas qualificadas. Isso A� uma boa notA�cia, porque no passado faltava emprego. Nosso papel A� multiplicar estas oportunidades seja revitalizando a universidade estadual, ampliando as vagas pA?blicas do ensino profissional e tecnolA?gico e tambA�m os cursos de nA�vel superior. Estas polA�ticas estruturantes sA?o extremamente importantes e se somam a outras como saA?de, seguranA�a etc.

Apesar de dar uma atenA�A?o especial para a regiA?o de onde A� originA?rio, o senhor A� um candidato estadual. Como funciona ter que dividir as atenA�A�es com outras regiA�es?
Beto:
Na verdade, somos 31 deputados do Rio Grande do Sul. NA?o temos direito, quando eleito, de ser deputado sA? para o local onde nascemos ou para um partido. Infelizmente tem gente que pensa assim. SA? que isso A� de uma estreiteza irresponsA?vel. Quando o Estado cresce como de forma hegemA?nica, todos nA?s ficamos bem. A polA�tica de desenvolvimento tem que ser articulada. NA?s temos que fazer de tudo para evitar no Rio Grande do Sul o que aconteceu no Brasil. SA?o Paulo, hoje, detA�m 41% do PIB nacional. NA?o podemos permitir que aqui, apenas uma regiA?o concentre o desenvolvimento. Eu trabalho muito para todo o Estado, mas tenho carinho e gratidA?o pela minha regiA?o e cidade onde nasci.

O senhor foi vice-lA�der do governo Lula durante quase 8 anos. Na hipA?tese de sua reeleiA�A?o e na eleiA�A?o de Dilma Roussef, como deve ficar esta relaA�A?o?
Beto:
Esta relaA�A?o vai se ampliar. Eu sou vice-presidente nacional do PSB e nestas eleiA�A�es nosso partido vai crescer, elegendo de trA?s a quatro governadores, mais de 40 deputados federais. No Rio Grande do Sul ampliaremos nossa representatividade na Assembleia e na CA?mara. Hoje administramos o MinistA�rio de CiA?ncias e Tecnologia, mas o processo eleitoral atual vai nos fortalecer e nos levarA? a uma participaA�A?o mais efetiva no governo. Eu estarei A? disposiA�A?o da Dilma e de Tarso para fazer um grande governo, unificado, pensando nas pessoas e no desenvolvimento. E se me for dada a tarefa de exercer uma atividade muito relevante…

Um ministA�rio, por exemplo?
Beto:
…, sim pode ser. Eu estou preparado para isso.

A sua candidatura para o governo do Estado A� um projeto para o futuro?
Beto:
Eu lutei muito para este ano. Achei que o RS precisava de uma proposta nova e de discurso novo. Tentei, mas tambA�m tenho humildade de reconhecer que nA?o fui capaz de fazer uma ampla alianA�a, inclusive com partidos heterogA?neos do meu pensamento polA�tico, porque acho que o Estado tem que ser mais gaA?cho do que Chimango e Maragato. NA?s perdemos muito quando ficando de costas para o Brasil.

Este projeto fica para o futuro?
Beto:
Fica para o futuro, se Deus quiser.

ConsideraA�A�es finais:
Eu agradeA�o a oportunidade de estar com os telespectadores da UPFTV e com os leitores do jornal O Nacional. Sou um candidato preparado que jA? demonstrei capacidade de fazer muitas coisas. Nesta regiA?o nA?o hA? cidade que nA?o tenha um exemplo concreto de coisas que nA?s podemos transformar em realidade mesmo sendo um deputado. Acho que temos muitos desafios pela frente. A eleiA�A?o nA?o A� uma loteria, em que ganha o que tiver mais sorte. Ou futebol onde ganha o melhor. Na polA�tica, ganha o pior time, se nA?o estivermos atentos. O voto de qualidade naquele que tem capacidade e trabalho A� muito importante. Eu espero contar com apoio de todos, mais uma vez.

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