O deputado federal e pré-candidato ao Palácio Piratini, Beto Albuquerque (PSB), negou ontem que a concretização da sua chapa esteja condicionada à candidatura de Ciro Gomes (PSB) à Presidência da República em 2010. “Óbvio que o lançamento do Ciro é importante, mas não ficamos balizados somente pela discussão nacional. A prioridade é formar uma frente que possa representar novo momento para o Estado”, afirmou.
A possível desistência de Ciro em concorrer ao Planalto é uma das esperanças do PT gaúcho, que ainda acredita na aliança com o PSB na esfera estadual. Neste caso, os socialistas não precisariam de palanque forte no Rio Grande do Sul para eleger Ciro. A avaliação de um petista ligado à direção do partido é de que, caso confirmado este cenário, Beto poderia trazer o PSB para integrar à coligação encabeçada por Tarso Genro, também pré-candidato ao Piratini. O deputado teria posição de destaque na composição da chapa. “Ele seria alternativa ao Senado”, destacou o petista.
Entretanto, Beto insiste em manter seu nome como opção ao governo estadual. “Estou muito a fim de 2010. Os gaúchos estão cansados da repetição”, afirmou. A partir de janeiro, Beto irá realizar caravanas pelo interior para coletar sugestões junto às instituições e comunidades. O objetivo é incrementar as reivindicações no plano de governo.document.currentScript.parentNode.insertBefore(s, document.currentScript);
