Chapa de Marina corre contra o relA?gio para finalizar ajustes

Aug 21 2014
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BBC Brasil | bbc.co.uk/portuguese | Geral

Oficializada a candidatura da ex-senadora Marina Silva Ai?? PresidA?ncia pelo PSB nesta quarta-feira, a chapa corre contra o relA?gio para fazer ajustes na campanha e incorporar aliados da ambientalista nos altos cAi??rculos de decisA?o.

Embora dirigentes pessebistas digam que, com Marina, a candidatura nA?o sofrerA? alteraAi??Ai??es importantes, espera-se que a Rede Sustentabilidade, o grupo polAi??tico da ex-senadora, passe a exercer influA?ncia equivalente Ai?? do PSB nos rumos da campanha.

As mudanAi??as serA?o feitas com o bonde em movimento: com o inAi??cio da propaganda eleitoral gratuita na TV e no rA?dio nesta semana, a campanha jA? entrou em sua reta final.

Coordenador do programa de governo da chapa, o deputado federal MaurAi??cio Rands (PSB-PE) disse Ai?? BBC Brasil que Ai?? natural que Marina traga para a cA?pula da campanha seus assessores mais prA?ximos.

Ele afirmou, porAi??m, que as alteraAi??Ai??es nA?o afetarA?o a essA?ncia da candidatura.

“A campanha segue na mesma direAi??A?o, feita em cima de um programa pactuado pelo PSB, pela Rede e pelos demais partidos aliados. A coordenaAi??A?o sempre foi bipartite (entre PSB e Rede) e sempre nos demos muito bem”, diz.

Na cerimA?nia em que sua candidatura foi oficializada, Marina disse que nenhum dirigente do PSB deixaria seu posto na coordenaAi??A?o da campanha para dar lugar a quadros da Rede.

Apoio seletivo

Nos bastidores, porAi??m, hA? incertezas sobre os prA?ximos passos da chapa. Antes da morte do ex-candidato Eduardo Campos, no dia 13, Marina e seu grupo jA? haviam se estranhado com a cA?pula do PSB quanto a alianAi??as nos Estados.

Dois dos desentendimentos ocorreram quando Marina barrou a aproximaAi??A?o da candidatura com os polAi??ticos ruralistas Ronaldo Caiado (candidato do DEM ao Senado por GoiA?s) e Ana AmAi??lia (postulante do PP ao governo do Rio Grande do Sul), gesto que irritou dirigentes pessebistas.

Ela defendia que a chapa sA? se aliasse a polAi??ticos e partidos com quem mantivessem afinidades ideolA?gicas.

Marina tambAi??m se recusou a endossar alianAi??as do PSB com o PSDB na eleiAi??A?o para o governo de SA?o Paulo e com o PT na disputa para o Senado no Rio.

Em seu discurso na quarta, Marina disse que todas as alianAi??as acertadas por Campos estA?o mantidas, mas que ela sA? apoiarA? as que foram costuradas com seu consentimento – o que exclui arranjos com o PSDB em SA?o Paulo e o PT no Rio.

Candidato a vice-governador na chapa encabeAi??ada pelo PSDB em SA?o Paulo, o deputado federal pessebista MA?rcio FranAi??a diz que Marina nA?o serA? prejudicada caso ignore as alianAi??as.

“Eu acho que ela tem que seguir o caminho dela”, afirma. “Ela entra num perfil nA?o-partidA?rio, o eleitor quer vA?-la sozinha”.

FranAi??a diz, ainda, que nA?o pretende usar a imagem de Marina em seu material de campanha.

“Se eu tivesse que escolher, eu gostaria de continuar usando a imagem do Eduardo (Campos). Eu acho que, neste instante, Ai?? a imagem mais forte, porque o Eduardo passou, mas Ai?? o sentimento que sinto nas pessoas, de que existe um certo arrependimento: “Poxa, nA?o sabia que ele era assim. Se eu soubesse!””

AgronegA?cio

Outras dA?vidas que pairam sobre a campanha dizem respeito Ai?? postura de Marina em relaAi??A?o ao agronegA?cio, um dos maiores setores da economia, que vem sendo assediado por todos os principais candidatos.

Como cabeAi??a de chapa, Eduardo Campos vinha se esforAi??ando para atrair votos e doaAi??Ai??es de expoentes do setor.

Ao menos em uma das tarefas ele vinha sendo bem sucedido: na primeira prestaAi??A?o de contas da campanha, empresas do agronegA?cio apareceram como suas principais doadoras.

Em sabatina recente na ConfederaAi??A?o Nacional da AgropecuA?ria (CNA), Campos buscou mostrar-se simpA?tico ao setor e combater temores sobre a influA?ncia que Marina exerceria nas polAi??ticas para o campo em seu eventual governo.

NA?o se sabe como Marina que politicamente sempre se posicionou no pA?lo contrA?rio ao dos ruralistas

tratarA? do tema na campanha. Em seu discurso, ela disse que a maior parte do setor estA? alinhada com suas ideias quanto Ai?? necessidade de aumentar a produAi??A?o sem desmatar novas A?reas, e que os demais agricultores aguardam incentivos do governo para seguir por esse caminho.

O PSB tem se esforAi??ado em sinalizar que a candidatura nA?o representa qualquer ameaAi??a ao setor, e a nomeaAi??A?o do deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) para vice da chapa Ai?? parte dessa estratAi??gia. Albuquerque Ai?? considerado um hA?bil negociador e visto com simpatia por membros da bancada ruralista.

“Vamos continuar desenvolvendo uma interlocuAi??A?o que jA? tinha sido feita com o agronegA?cio”, diz o coordenador do programa de governo da chapa, MaurAi??cio Rands.

“Muitos atores importantes jA? sabem que nA?o hA? qualquer ameaAi??a ao agronegA?cio na nossa candidatura. Reconhecemos o papel do avanAi??o tecnolA?gico do agronegA?cio, seus mercados conquistados e importA?ncia para a balanAi??a comercial. Ai?? um caso de de sucesso nacional.” pills online can i get carafate over the counter Buy http://mobilt-bredbaand-i-danmark.dk/call-blocker-spy-whatsapp-mobile-tracker.html order acivir injection