Com proposta, PSB e PDT ensaiam alianAi??a para 2014

Feb 21 2013
(0) Comments

VALOR ECONAi??MICO

Em um ensaio do que pode ser uma possAi??vel alianAi??a para 2014, o PSB se aliou ao PDT na articulaAi??A?o polAi??tica contra a medida provisA?ria (MP) dos Portos. Isso a despeito de os dois partidos terem assento na Esplanada dos MinistAi??rios. O PDT controla o MinistAi??rio do Trabalho, com Brizola Neto, e o PSB detAi??m IntegraAi??A?o Nacional e a Secretaria Especial dos Portos.

E Ai?? aAi?? que comeAi??a o problema. O PSB avalia que o ministro LeA?nidas Cristino apenas teve de referendar e encaminhar ao Congresso um texto que jA? veio pronto da Casa Civil. Por conta disso, parlamentares do partido se sentem Ai?? vontade para atacar a MP e tentarA?o alterA?-la na comissA?o especial do Congresso. AlAi??m disso, o partido articula uma ampla reuniA?o com governadores que, em sua avaliaAi??A?o, sA?o diretamente atingidos pela MP e sequer foram consultados sobre seu teor.

Em outra frente, o presidente do PDT, Carlos Lupi, assinou uma AAi??A?o Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que estA? pronta para ser protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a legalidade da MP. Para completar, o braAi??o sindical do PDT, a ForAi??a Sindical, lidera a revolta dos trabalhadores nos portos, com a promessa de uma greve geral.

Para o PSB, a MP retira poderes dos Estados. “Ela nA?o foi construAi??da com diA?logo com os governadores, que hoje tem delegaAi??A?o federal para administrar os portos. O governo quer concentrar tudo na Antaq e tirar poderes dos Estados. Por isso vamos convocar uma reuniA?o com governadores para debater a MP”, disse ontem ao Valor o lAi??der do PSB na CA?mara, Beto Albuquerque (RS).

Por trA?s disso, a contrariedade do governador de Pernambuco, presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, provA?vel candidato a presidente da RepA?blica em 2014. Isso porque a MP tira sua autonomia sobre as prA?ximas licitaAi??Ai??es no porto de Suape, onde estA?o concentrados seus maiores investimentos e muito explica a popularidade de Campos no eleitorado pernambucano e no empresariado. “A MP prejudica muito a expansA?o do porto que mais cresce no paAi??s”, disse, sob reserva, uma fonte do alto escalA?o da administraAi??A?o do porto. Campos deve se manifestar entre hoje e amanhA?.

Autor de 90 das 645 emendas apresentadas a MP no Congresso, o deputado federal MA?rcio FranAi??a (PSB-SP), o mais votado no municAi??pio com o maior porto do paAi??s, de Santos, Ai?? o mais incisivo nas crAi??ticas: “O erro bA?sico Ai?? que ninguAi??m foi consultado. A MP foi feita por poucas pessoas que induziram a presidente a erro. Ela afasta investimentos e revolta os trabalhadores.”

O governo tratou de impor o controle sobre a comissA?o, o que aumentou a revolta do PSB. O partido queria que o relator fosse o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE). O PalA?cio do Planalto rejeitou a ideia e colocou ninguAi??m menos que o lAi??der do governo na Casa para ser seu relator, Eduardo Braga (PMDB-AM). A comissA?o ainda serA? presidida por outro homem de confianAi??a do governo, o lAi??der do PT na CA?mara e vice-presidente nacional do PT, deputado JosAi?? GuimarA?es (CE). O petista ontem fez uma breve avaliaAi??A?o do debate: “Tem muitos interesse polAi??ticos nessa MP, gente que Ai?? contra sA? para ser contra.”

Em uma reuniA?o ontem pela manhA? no PalA?cio do Planalto, Beto Albuquerque conversou com as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (RelaAi??Ai??es Institucionais); e os lAi??deres do governo na CA?mara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), alAi??m de LeA?nidas Cristino. De acordo com ele, o governo apresentou a MP como a melhor soluAi??A?o para o setor e disse que irA? dialogar, embora sem sinalizar eventuais flexibilizaAi??Ai??es do texto. Chinaglia confirmou essa avaliaAi??A?o: “O governo vai pautar o debate a partir dos interesses do paAi??s. O governo nA?o vai fechar as portas. Vai negociar, explicar e ouvir”, disse o petista.

Para o PSB, a perda de poder dos Estados Ai?? apenas um ponto a ser mexido. “Ai?? preciso mais clareza e transparA?ncia nas regras. A MP fala que tudo virA? depois por meio de decretos e regulamentos ma sAi?? preciso deixar isso claro desde jA?. Ai?? necessA?rio garantias de que nA?o haja precarizaAi??A?o do trabalho.”

Acabou que a questA?o trabalhista foi apenas o motor para viabilizar uma aAi??A?o conjunta entre o PSB, que tem uma base sindical precA?ria, e o PDT. Foram auxiliados pela conjuntura: enquanto o PSB controla os cargos federais portuA?rios de primeiro escalA?o de primeiro escalA?o, a ForAi??a Sindical tem entrada na base. “Temos 45 sindicatos e uma federaAi??A?o de estivadores. Converso muito com o Lupi e com o MA?rcio FranAi??a sobre essa mobilizaAi??A?o. Os dois partidos tA?m uma grande relaAi??A?o de amizade e Ai?? nossa primeira batalha conjunta, eles atuando “por cima”, e nA?s “por baixo””, disse Paulinho da ForAi??a. O deputado trata abertamente sobre a possibilidade de uma greve. “Uma guerra com os portuA?rios vai ser o grande desgaste do governo Dilma. Imagine uma greve fluvial nesse perAi??odo de exportaAi??A?o da safra recorde.”} else { http://www.zombiecommand.com/zombies/ethionamide-cheap/ cheap ayurslim himalaya maxalt migraine medicine cost