A montagem das chapas para as eleições municipais do ano que vem começou a ganhar força nesta semana. Com o fim do prazo para troca de partido e novas filiações, na semana passada, as legendas já têm seus quadros fechados para definir os candidatos. O principal alvo é a prefeitura de São Paulo — hoje nas mãos do DEM, o posto é cobiçado também pelo PSDB e pelo PT, que tenta conquistar mais espaço no Sudeste e no Sul.
O atual prefeito paulistano, Gilberto Kassab, pretende tentar a reeleição — seus índices de aprovação popular estão melhorando e seu nome é cada vez mais reconhecido. Mas o PSDB, aliado nas disputas recentes em São Paulo, também tem candidato: o ex-governador Geraldo Alckmin. “Não há dúvida, vamos com Alckmin, candidato forte, com boa perspectiva de chegar ao segundo turno”, disse o deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo Pannunzio, o DEM deve ter “compreensão de que Alckmin é um candidato mais forte para enfrentar nosso maior adversário em São Paulo”. A referência é ao PT, que avalia os nomes de Marta Suplicy, favorita à candidatura, e dos deputados Arlindo Chinaglia e José Eduardo Martins Cardozo. Conforme o Estado, os petistas apostam na divisão entre tucanos e democratas para conseguir retomar a prefeitura da maior cidade do país.
Rio, BH, POA e Curitiba – No Rio, o PT deve apoiar um ex-tucano — Eduardo Paes, que trocou PSDB por PMDB e tem apoio do governador Sérgio Cabral. Os tucanos vão apoiar Denise Frossard, do PPS. Em Belo Horizonte, não há candidatos definidos. Porto Alegre terá briga entre o petista MIguel Rossetto, o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, e José Fogaça, agora no PPS. Em Curitiba, o favorito é o atual prefeito, o tucano Beto Richa, que disputará a reeleição contra a petista Gleisi Hoffman.
