Como avaliam declaração
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Correio do Povo – Porto Alegre, 3/9/2007
Parlamentares gaúchos avaliaram ontem a declaração feita pelo presidente Lula, no sábado, de que ninguém no país tem mais autoridade moral, ética e política do que o PT.
Onyx Lorenzoni, deputado federal do Dem: ‘Na semana em que o Supremo Tribunal Federal dá início ao processo de corrupção ativa contra integrantes do PT, como o homem forte do governo Lula e ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente nacional do partido José Genoino, só há uma certeza no país: a administração federal e o PT não podem falar em ética, transparência e dignidade’.
Beto Albuquerque, deputado federal do PSB e vice-líder do governo: ‘A declaração foi descontextualizada e desnecessária. Acabou a fase dos melhores do mundo. Agora, precisamos apoiar atitudes coerentes e condizentes, até porque o histórico discurso de propriedade da ética já foi, há muito, desnudado’.
Luciana Genro, deputada federal do PSol: ‘A manifestação do presidente demostra que ele tinha conhecimento das irregularidades que estavam acontecendo. Com a declaração, Lula chamou o partido a proteger os acusados por envolvimento no mensalão’.
Paulo Paim, senador do PT: ‘Acho que o presidente quis dizer que o partido é uma coisa e que as pessoas, outra. O PT tem em seus ideais a ética e a moral. Portanto, filiados que cometeram irregularidades devem ser punidos’.
Claudio Diaz, deputado federal do PSDB: ‘O presidente mostra que ele sabia dos casos de corrupção no partido e na sua administração e que considera essas atitudes ética e moralmente normais’.
Vieira da Cunha, deputado federal do PDT: ‘O presidente foi infeliz em sua manifestação. A aceitação da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal, envolvendo toda a cúpula do PT, eliminou a dúvida sobre a participação do partido. Lula acabou assumindo co-responsabilidade no caso’.