As cidades de Bridgeport e Danbury, em Connecticut, vão ganhar agências consulares permanentes. O cônsul geral do Brasil em Nova Iorque, embaixador José Alfredo Graça Lima, disse que o assunto já está tramitando no Congresso Brasileiro. Podem também haver reaberturas de consulados nos Estados Unidos. Alguns consulados também serão abertos no Brasil.
De acordo com o embaixador Graça Lima, o Congresso Nacional precisa aprovar um acordo por troca de notas que libera tanto o governo americano quanto o brasileiro para fazer transações com seus imóveis. “Tanto em território brasileiro quanto em americano”, ressaltou o embaixador.
A prioridade é para aqueles postos que já estão há algum tempo definidos. “Esta pendência entre os dois países já vem de alguns anos, de modo que só agora que está tendo uma solução”.
Já está definida a reabertura do Consulado Brasileiro de Atlanta, Geórgia, e a abertura do Consulado Brasileiro de Orlando, Flórida. Na jurisdição de Nova York, a prioridade é a cidade de Newark, New Jersey, devido ao enorme contingente de brasileiros. “Se somar os brasileiros de Newark com os de Long Branch, deve totalizar em volta de 80.000”.
Ainda de acordo com Graça Lima, a prioridade número 2 seria uma repartição consular para o estado de Connecticut, ainda sem cidade definida. “Pode haver uma preferência por Hartford, por ser a capital do estado”. A proximidade de Hartford com Bridgeport e Danbury pode tornar o trabalho mais eficiente.
Agilidade nos serviços
Apesar do consulado itinerante ser uma ótima idéia, o serviço é precário, na opinião do embaixador. “Não é um serviço de um consulado propriamente dito. Com a repartição consular, o serviço ficará muito mais ágil, completo e direto”.
A aprovação no Congresso está dependendo de um requerimento de urgência. “Por coincidência estive hoje (6) com o Deputado Beto Albuquerque, que prometeu ajudar. Fiquei agradecido e confiante no trabalho dele e de outros deputados”. O projeto foi encaminhado para o Congresso no mês de agosto. “Trata-se de um projeto de acordo que tem que ser submetido ao Congresso por implicações financeiras. É um acordo sobre a questão previdenciária”.
A necessidade de uma repartição consular surgiu a partir do aumento do contingente de brasileiros na jurisdição de Nova York. “Newark e também Pensilvânia. Me dei conta de que era imprescindível abrir estas repartições para melhorar o atendimento”. O embaixador afirmou que está satisfeito com o andamento. “Não sei se antes do final do ano a repartição de Connecticut estará aberta, mas estará sim muito bem encaminhada”.O governo americano já aceitou o acordo proposto pelo Brasil. “No momento em que tiver uma aprovção, os americanos poderão dispor dos imóveis que têm no Rio e São Paulo, para abrirem novas repartições oficiais. O mesmo acontecerá aqui nos Estados Unidos.”
