Coorperativa de eletrificação ganha tempo
Dec
01 2004
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- Posted by: Ass. Imprensa
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Correio do Povo
Correio do Povo, 01/12/2004
Coorperativa de eletrificação ganha tempo
As cooperativas de eletrificação rural podem respirar aliviadas: o Ministério de Minas e Energia suspendeu os efeitos da audiência pública realizada pela Aneel na semana passada e definirá neste mês um novo cronograma para a regulamentação do setor. Será aberto um novo processo de debate, afirma o vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque, que negociou com a ministra Dilma Rousseff o que ele chama de um novo rito de regulamentação. Segundo ele, a audiência será considerada como uma etapa do debate, não podendo gerar conclusões. É preciso estabelecer critérios para a atuação das cooperativas, como padrões de qualidade, por exemplo. Mas elas não podem ser tratadas com as mesmas regras das distribuidoras. Estas têm clientes, as cooperativas têm sócios. Foram criadas para atender a necessidades que o governo não tinha condições de suprir, argumenta o deputado. Beto Albuquerque ressalta que a regulamentação terá que respeitar as peculiaridades econômico-financeiras das cooperativas em relação às grandes distribuidoras.
Coorperativa de eletrificação ganha tempo
As cooperativas de eletrificação rural podem respirar aliviadas: o Ministério de Minas e Energia suspendeu os efeitos da audiência pública realizada pela Aneel na semana passada e definirá neste mês um novo cronograma para a regulamentação do setor. Será aberto um novo processo de debate, afirma o vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque, que negociou com a ministra Dilma Rousseff o que ele chama de um novo rito de regulamentação. Segundo ele, a audiência será considerada como uma etapa do debate, não podendo gerar conclusões. É preciso estabelecer critérios para a atuação das cooperativas, como padrões de qualidade, por exemplo. Mas elas não podem ser tratadas com as mesmas regras das distribuidoras. Estas têm clientes, as cooperativas têm sócios. Foram criadas para atender a necessidades que o governo não tinha condições de suprir, argumenta o deputado. Beto Albuquerque ressalta que a regulamentação terá que respeitar as peculiaridades econômico-financeiras das cooperativas em relação às grandes distribuidoras.
DELIMITAÇÃO
Segundo Beto Albuquerque, há 130 cooperativas de eletrificação no Brasil. No Rio Grande do Sul, são 15, que atendem 208 mil famílias. As gaúchas sofreram assédio das distribuidoras após a privatização, o que garantiu situação privilegiada ao RS, único estado onde os espaços de atuação foram delimitados.
DIFERENÇAS
Se aplicar às cooperativas as mesmas regras aplicadas às distribuidoras, elas quebram, argumenta o deputado, lembrando que as estruturas de custos são diferentes. Para começar pela escala: as cooperativas atendem, em média, quatro famílias por quilômetro de rede. As distribuidoras atendem, em média, 25.
Panorama Econômico/D. Nunes