Cortejado por Beto e Fogaça, PP deve ficar com Yeda

Feb 10 2010
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CORREIO DO POVO 
Quarta-feira, 10/02/2010

A estrutura do PP no Estado, sustentada por 1.175 vereadores e 149 prefeitos, transformou o partido em aliado cobiçado pelo PSDB, da governadora Yeda Crusius, pelo PSB, do deputado federal Beto Albuquerque, e até mesmo pelo PMDB, do prefeito José Fogaça, todos pré-candidatos ao Palácio Piratini. Os indícios apontam que o apoio da sigla deve se manter em favor de Yeda, que tentará a reeleição.

A avaliação de líderes progressistas é de que o acordo com os tucanos garante a vaga de vice-governador na chapa e acrescenta à candidatura prioritária ao Senado. “O PSDB é a opção que mais une a mili-tância do PP”, assegurou uma das lideranças da legenda. Ainda pesa a favor da governadora a crença de que ela irá crescer nas pesquisas de intenção de voto. “É uma administração com resultados para mostrar”, considerou. A única condição dos progressistas que não seria atendida junto aos tucanos é a efetivação de coligação também nas eleições proporcionais. Outra ala do PP, contudo, segue defendendo a construção de uma via alternativa com Beto. “Eu diria que existe preferência da maioria pelo Beto.

A decisão será determinada pelo desempenho dos dois nas próximas pesquisas”, confidenciou outro integrante da cúpula. O grupo que defende a aproximação com o PSDB salienta o amplo espaço ocupado pelo PP no governo e a boa relação de Yeda com os prefeitos do Interior. “O Beto dificilmente se consolida com o nosso apoio. A eleição nacional pode interferir na candidatura dele”, comentou outro progressista.

O caminho menos provável do PP no primeiro turno é a coligação com o PMDB de Fogaça. No entanto, os dois partidos já agendaram reunião para o dia 23 de fevereiro. “O PMDB tem pouco a oferecer, mas é importante projetar o segundo turno”, afirmou Pedro Bertolucci, presidente estadual do PP

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