Críticas de deputados expõem divisão no PP gaúcho
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CORREIO DO POVO – PORTO ALEGRE
A estratégia da direção executiva do PP, que inclui o prolongamento das negociações com pelo menos quatro siglas que trabalham candidaturas próprias ao Piratini, está desagradando uma expressiva ala do partido que defende o alinhamento imediato com a governadora Yeda Crusius (PSDB), que disputará a reeleição. Em contrapartida, outro grupo corrobora a postura do presidente estadual do PP, Pedro Bertolucci, que não demonstra pressa no processo de coligações e que ampliou o leque de discussões junto ao PSB, de Beto Albuquerque, o PTB, de Luís Augusto Lara, e também ao PMDB, de José Fogaça, todos pré-candidatos ao Estado.
Um dos mais descontentes é o deputado estadual Jerônimo Goergen, que critica a intenção do PP de encaminhar a aliança com o respaldo em pesquisas. “Temos um papel muito importante no governo e não tenho dúvida de que as bases estão com a Yeda. Esperar por percentuais só fragiliza o debate”, afirmou Goergen. O deputado federal Vilson Covatti revela opinião semelhante e diz que os progressistas incorrem no erro da estratégia de campanha. “Perdemos em não decidir logo. Se nós acreditamos neste governo, do qual fazemos parte, então não há mais nada para discutir”, comentou, dizendo que o partido precisa se definir por Yeda e partir para a negociação da coligação proporcional. Já o deputado federal Luís Carlos Heinze, que ontem almoçou com Beto em Brasília, defende a cautela e o uso das pesquisas como balizador da decisão partidária. “Não precisa precipitar. A Yeda pega uma boa parte do PP pelas secretarias e cargos, mas existe a construção com o Beto”, contrapôs.
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