Decisão será técnica, repete Boeira

O reitor da Uergs, Nelson Boeira, está esfriando os planos de mobilização dos cachoeirenses que lideram o movimento para instalação do campus regional da universidade no município. “Nossa decisão será exclusivamente técnica, com base nos pareceres encaminhados pelos conselhos consultivos regionais”, avisa o reitor. A estratégia de Cachoeira, pressão política intensa a partir da semana que vem, será perda de tempo, antecipa Boeira.

A primeira reunião do conselho superior da Uergs está marcada para o próximo dia 23, em Porto Alegre, quando serão iniciados os trabalhos de análise das propostas encaminhadas pelos 12 municípios que disputam os sete campi regionais da Uergs. “Nossa previsão é de anunciar as cidades vencedoras no final do mês que vem”, estima o reitor da Uergs. “O exame das propostas seguirá um conjunto de critérios técnicos, estritamente técnicos”, reafirma Boeira.

Em duas regiões da Uergs não haverá disputa, na VII, onde apenas Camaquã se habilitou ao pólo da universidade, e na IV, também com apenas uma cidade participante do processo, São Luiz Gonzaga. Na demais regiões, são dois municípios em cada páreo.

UMA PERGUNTA

Qual a principal vantagem de Cachoeira sobre a concorrente Santa Cruz?

Quem responde é Márcio Silveira, que integra o conselho consultivo regional da Uergs: “Acredito que o Patronato Agrícola Municipal, área oferecida pela Prefeitura à Uergs regional, é a grande vantagem do município sobre Santa Cruz. A Prefeitura de Santa Cruz ofereceu uma área de terra e R$ 1,1 milhão anuais para construção do prédio. No caso de Cachoeira, os R$ 1,2 milhão ofertados pelo Executivo serão para investimentos”.