Em busca de apoios
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O Estado de Minas, 9/10/2008
Hélio Costa conseguiu garantir que Planalto não se envolverá
O candidato do PMDB à Prefeitura de Belo Horizonte, Leonardo Quintão, desembarcou ontem em Brasília e passou o dia em negociações com as cúpulas partidárias para garantir o apoio do PCdoB e do PRB, representados pela candidata que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, Jô Moraes, e o vice-presidente José Alencar. Os dois partidos devem anunciar uma posição conjunta sobre o pleito em BH amanhã. O principal entrave a ser vencido são as pressões sofridas nacionalmente pelo PCdoB, que está junto com o PSB de Márcio Lacerda em outras capitais.
O candidato se reuniu com o ministro dos Esportes, Orlando Silva (PCdoB), com Jô Moraes e outras lideranças pedindo ajuda para convencer a Executiva do partido sobre a realidade local. "Eu expliquei todo o quadro político e pedi que eles intercedessem para que a Executiva entendesse a circunstância local de Belo Horizonte, mesmo havendo pressões e cobranças do PSB para o PCdoB em troca de apoios de outras cidades", argumenta.
Nessas eleições, o PSB emprestou apoio ao PCdoB em São Paulo, que tem o ex-presidente da Câmara dos Deputados Aldo Rebelo como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Marta Suplicy (PT), em Porto Alegre à candidatura de Manuela D'Ávila, que ficou em terceiro lugar, e em várias outras cidades. O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB), é um dos que devem tratar do tema em reunião com Jô.
O PCdoB municipal ainda não decidiu, mas há um indicativo favorável ao apoio a Leonardo. O presidente municipal Zito Vieira admitiu a pressão do comando nacional, inclusive do presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que trabalha pelo apoio a Márcio Lacerda.
Quanto às críticas de Lacerda, o peemedebista disse que responderia com fatos. "Fui vereador e aprovei 11 leis de minha autoria, quando deputado estadual foram 7 leis e fui atuante nas comissões. Agora, como deputado federal, sou vice-líder do PMDB, o segundo cargo mais importante depois do líder e que trabalha na condução das votações. Além disso sou presidente do PMDB municipal e vice do estadual".
Quanto ao adjetivo de "meio garoto", Quintão disse respeitar Lacerda por ele ter idade para ser seu pai, mas reclamou: "Queria saber se ele gostaria que a esposa dele lesse essas coisas se partisse da minha boca falando dele. Eu tenho uma esposa, filhos e sentimentos. Ele disse que a campanha seria sem agressões, da minha parte será."