Em política, tamanho se mede com votos
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O Sul – Porto Alegre, 5/11/2009
"Em política, os aliados de hoje são os inimigos de amanhã."
Nicolau Maquiavel
Na luta pelo poder, os interesses são o grande inimigo do entendimento e, para sustentá-los, os argumentos nem sempre combinam com a realidade. Depois de meses em volta da mesma mesa, com pesquisa à mão para orientar as conversações, os partidos da Frente Ampla Gaúcha (PDT, PTB, PP, PSB, PPS e PCdoB) podem estar arquivando o projeto de apresentar aos gaúchos um candidato alternativo ao tripé PMDB-PT-PSDB. A responsabilidade não é do nome mais forte (segundo pesquisas independentes), Beto Albuquerque (PSB), mas do desejo de PDT e PTB de indicar o candidato. Sem postulantes com apelo popular (não se inclui Sérgio Zambiasi, que prefere concorrer a deputado estadual), o discurso dos dois partidos se baseia no tamanho maior que a do PSB. Do ponto de vista do interesse, o argumento é correto, considerando o número de políticos de olhos fixos nas cadeiras do poder. Do ponto de vista da viabilidade eleitoral, um equívoco político, porque, em política, tamanho nem sempre é documento. Pode garantir cacife, mas não significa voto necessariamente. Quem diz – e prova – são os resultados eleitorais e não estatísticas discutíveis.
Coluna Clésio Boeira
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