Escolha exige um coordenador forte
- Posted by: Ass. Imprensa
- Posted in Beto na Mídia
- Tags:
Estado de Minas
Embora o PMDB tenha a princípio reagido com insatisfação à indicação da ministra, o líder do partido no Senado, Ney Suassuna (PB), evitou criticá-la.. Disse apenas que Dilma mostrou trabalho eficiente, tem coragem de tomar decisões e tem sido firme em suas opiniões. “O pouco conhecimento que ela tem do Congresso pode ser suprido por outra pessoa nessa área, desde que ela tenha um parceiro para fazer a coordenação política”, sugeriu.
O líder do PT no Senado, Delcídio Amaral (MS), aposta no sucesso administrativo da escolha presidencial. “Ela é uma executiva de muito valor, que dará novo perfil à Casa Civil”, disse. O senador Tião Viana (PT-AC) também se animou: “Acho que ela se encaixa no perfil de quem pode acompanhar os planos e metas do Executivo”. Ex-companheiro de Dilma no secretariado do governo Olívio Dutra no Rio Grande do Sul, o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB), define a ministra como uma executiva “muito determinada, organizada e com ótima capacidade de gestão, que trabalha com o sistema de metas”, o que a seu ver será muito bom nesta segunda fase do governo. Mas o principal nesta escolha, destaca, será o fim da disputa interna em torno da coordenação política: “Esta indicação do presidente caracteriza a Casa Civil como órgão de gestão administrativa e coordenação gerencial do governo”.
Para o líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), a escolha demonstra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem quadros para governar: “Dilma não sabe negociar e não é simpática ao empresariado nem à classe política. Se é forte, com certeza não o é em negociação, quando a Casa Civil é o ministério das grandes negociações políticas com o Congresso”.