O ingresso do Partido Progressista (PP) na corrida ao Piratini e a possibilidade de que venha a apoiar o pré-candidato Beto Albuquerque (PSB) como alternativa de terceira via ao governo do Estado, é fato novo na campanha. Beto e o presidente do PTB, Luís Augusto Lara, apostam forte na possibilidade de união dos partidos não incluídos nos acordos do PMDB, do prefeito José Fogaça, e do PT, do ministro Tarso Genro. Ambos têm percorrido o Interior dialogando com as bases, tentando convencê-los de que é possível fazer frente aos líderes das pesquisas no Estado. Mas faltava o apoio de uma sigla com mais peso eleitoral, com mais estrutura no RS, para que a pré-candidatura de Beto (ou Lara) saia do terreno das conjecturas e seja levada a sério eleitoralmente. Com a sinalização do PP e um possível ingresso do PC do B da deputada Manuela D”Ávila na Frente, como Beto prefere chamar a aliança, o que era apenas uma ideia poderá, agora, se tornar uma candidatura concreta.
No Interior
O PSB e o PP partem agora para avaliação junto às bases. Querem saber da viabilidade da união das siglas em uma chapa majoritária ao Piratini. O PTB, que não esteve representado em Rainha do Mar, onde foi discutida a aliança, também irá consultar as lideranças do partido no Interior. Lara visitará 80 municípios até março.
