O jovem Pietro de Albuquerque, filho do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), foi enterrado nesta manhã no Cemitério Jardim da Paz, em Porto Alegre. Participaram da cerimônia religiosa familiares, amigos e políticos. Um helicóptero jogou pétalas de rosas durante o sepultamento.
Pietro morreu por causa de uma leucemia. Quando descobriu a doença, ele estudava para o vestibular. Pietro sonhava ser jornalista. Inicialmente, submeteu-se a um tratamento com quimioterapia. Como a medida não surtiu o resultado esperado, a saída foi tentar encontrar um doador compatível para um transplante.
Depois de uma busca no país e em centros internacionais, localizou-se um cordão umbilical compatível na França e, no final de novembro, foi realizado o transplante. No fim de dezembro, porém, teve início um processo de rejeição. Em 7 de janeiro, foi feita uma nova tentativa de transplante, desta vez com a medula da mãe do adolescente (nem sempre os pais são os doadores com maior grau de compatibilidade). Ele não resistiu às complicações.
A luta pela vida do filho fez o deputado federal Beto Albuquerque estendeu a sua batalha para todo o país. Ele ajudou o governo federal a acelerar a ampliar para o Estado da rede BrasilCord, que reúne bancos públicos de armazenamento de sangue de cordão umbilical e placentário. Também apresentou um projeto que cria a Semana de Mobilização Nacional para Doação da Medula Óssea. Pela proposta, de 14 a 21 de dezembro, serão desenvolvidas atividades de esclarecimento e incentivo à doação. O dia 14 é uma referência ao início da batalha familiar pelo transplante para Pietro.
