Foco na gestão com resultados
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Revista Voto – 20/10/2009
Ética e transparência são preceitos básicos, seja para homens públicos ou da iniciativa privada. Isso é ponto pacífico, indiscutível. O que define a exata fronteira entre o bom e o mau administrador é a capacidade de gestão. Este é o ponto que deve ser perseguido diuturnamente pelo agente público na busca da qualidade.
No Brasil, onde as mazelas sociais exigem da administração pública um nível de resultados à população bem superior ao que temos condições de oferecer hoje, esse deve ser o foco. E não importa a matiz política ou ideológica do gestor. Vale para todos.
Com as ferramentas tecnológicas de controle que a população tem nas mãos, como a Internet, que informa em tempo real o que está sendo feito nos bastidores do poder, imprimir gestão de qualidade virou obrigação. É o tema de casa que precisa estar sempre em dia.
A eficiência e a eficácia da administração pública se tornaram necessidade, para não dizer uma imposição. Provamos que nosso País sabe arrecadar tributos, essenciais para manutenção do Estado. Agora, é preciso mostrar que sabemos entregar serviços de qualidade à população.
E como ter a certeza de que estamos prestando serviços de qualidade? A resposta está no bom planejamento e na modernização da administração pública.
Para medir a qualidade de um gestor público o termômetro está na prestação de serviços. É ali, no posto de saúde, no aprendizado dos alunos nas escolas ou no grau de segurança que oferecemos à população que a sociedade terá noção se a gestão anda bem ou não.
Uma boa gestão gera o aprimoramento do controle social, além de combater o patrimonialismo e o clientelismo, funcionando como um antídoto contra estas doenças da administração moderna e também contra a corrupção.
Mas o sucesso da gestão pública está diretamente ligado ao papel de liderança do governante e do compromisso de seus servidores, que precisam estar sempre atualizados e atuando com criatividade e empreendedorismo.
No PSB temos bons exemplos. Em curso desde janeiro de 2008 em Pernambuco, sob o comando do governador Eduardo Campos, o Programa de Modernização da Gestão Pública tornou-se um caminho eficaz para redução das despesas em R$ 106,8 milhões e aumento das receitas em R$ 445,6 milhões, muito acima da meta estipulada no início do projeto, que era cortar R$ 70 milhões das despesas e aumentar em R$ 300 milhões as receitas.
Pernambuco reduziu a criminalidade em 13,4% em menos de um ano e aumentou em 169% a oferta de vagas de educação profissional e apoio à ciência, tecnologia e inovação. Trata-se de um modelo de gestão a ser exaltado e seguido.
Com recursos tão escassos, gerenciá-los adequadamente é uma premissa inquestionável. Fazer mais e melhor ao menor custo possível, valorizando os servidores públicos, é sinal evidente de gestão atualizada e eficaz.
Um dos princípios é estabelecer metas, ter objetivos e persegui-los obstinadamente. Não se trata somente de diminuir custos e equilibrar contas, mas de melhorar a qualidade do gasto do serviço prestado. Atingidas as metas, prêmio e bônus nos salários dos servidores.
É este o caminho para melhorar nossa capacidade de investimento em projetos que coloquem o Rio Grande do Sul na linha de frente do desenvolvimento econômico e social do País.
Beto Albuquerque, deputado federal e vice-líder do governo na Câmara }