Governo brasileiro faz estudo tAi??cnico para porto uruguaio

Apr 24 2014
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Secretaria de Portos da PresidA?ncia da RepA?blica admite cooperaAi??A?o inicial entre os dois paAi??ses

O possAi??vel financiamento brasileiro para construAi??A?o de um superporto no Uruguai Ai?? tratado, atAi?? o momento, como um acordo informal entre os dois paAi??ses. Se o governo federal nA?o confirma a liberaAi??A?o do emprAi??stimo, tampouco descarta apoiar a obra, que pode afetar a movimentaAi??A?o de cargas em portos como o de Rio Grande.

No Brasil, as negociaAi??Ai??es sA?o definidas como “preliminares”, apesar da boa vontade com o terminal de A?guas profundas na cidade de Rocha, a 288 quilA?metros de Rio Grande. JA? os uruguaios, incluindo o presidente Pepe Mujica, repetem em entrevistas Ai?? imprensa do paAi??s que o projeto pode ter cooperaAi??A?o binacional.

Segundo assessoria da Secretaria de Portos da PresidA?ncia da RepA?blica, a proposta estA? em estA?gio inicial de cooperaAi??A?o tAi??cnica entre os paAi??ses, sem entrar em detalhes de engenharia. Os uruguaios jA? pediram auxAi??lio ao Instituto Nacional de Pesquisas HidroviA?rias (INPH), vinculado Ai?? secretaria, para projetos iniciais de sedimentologia e hidrografia.

Com calado de 20 metros de profundidade, superior ao de portos brasileiros, Rocha terA? condiAi??Ai??es de receber navios maiores com custos menores. As condiAi??Ai??es aguAi??am o interesse brasileiro, em especial diante da busca uruguaia por outros paAi??ses para auxiliar na construAi??A?o. Os vizinhos jA? negociaram com China e ofereceram saAi??das marAi??timas para Paraguai e BolAi??via.

Segundo o jornal uruguaio El Pais, em dezembro de 2013 o entA?o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, indicou o repasse de US$ 500 milhAi??es por meio de um fundo do Mercosul. Outra parte poderia vir do Banco Nacional de Desenvolvimento EconA?mico e Social (BNDES). Em nota divulgada nesta terAi??a-feira, o banco negou qualquer negociaAi??A?o oficial para financiar a construAi??A?o do porto uruguaio. Assim, a instituiAi??A?o nA?o comenta valores, que chegariam a US$ 1 bilhA?o, segundo reportagem do jornal O Globo.

Para que o BNDES possa financiar o terminal, uma empreiteira brasileira teria de assumir a construAi??A?o, jA? que o banco nA?o repassa recursos ao governo beneficiado, mas Ai?? empresa responsA?vel pela obra.

A disputa

Superporto de Rocha poderA? se tornar forte concorrente aos terminais brasileiros no sul e sudeste

Rocha*

Capacidade: 87,5 milhAi??es de toneladas, com 20 metros de calado (profundidade)

*Projeto

Rio Grande

Capacidade: 33,2 milhAi??es de toneladas, com 12,19 metros de calado

ItajaAi??

Capacidade: 12,67 milhAi??es de toneladas, com 12,5 metros de calado

ParanaguA?

Capacidade: 44,7 milhAi??es de toneladas, com 8,53 metros a 11,89 metros de calado

Santos

Capacidade: 114 milhAi??es de toneladas, com 13,3 metros de calado

EmprAi??stimo se torna debate polAi??tico

A pouco mais de cinco meses das eleiAi??Ai??es, a chance de o BNDES financiar a construAi??A?o de um superporto no Uruguai entrou no debate polAi??tico.

Solidariedade Ai?? importante, mas nossa infraestrutura tem gargalos de sobra. Se o banco Ai?? nacional, que faAi??a investimentos no Brasil critica o deputado federal Beto Albuquerque (PSB), um dos articuladores da campanha presidencial de Eduardo Campos.

O PT evita crAi??ticas ao projeto e defende acordos econA?micos com paAi??ses vizinhos, a fim de consolidar a influA?ncia brasileira no continente. Vice-lAi??der do governo na CA?mara, Henrique Fontana (PT) vA? na polA?mica uma tentativa de “intriga” com os gaA?chos:

Nada prejudicarA? Rio Grande, que nunca recebeu tantos recursos federais como nos governos Dilma e Lula.

Superintendente do porto gaA?cho, o petista Dirceu Lopes reforAi??a o coro. Destaca que investimentos recentes, incluindo ampliaAi??A?o de molhes e dragagem, beiram R$ 1 bilhA?o, e outros R$ 450 milhAi??es serA?o colocados em melhorias no acesso a terminais. Para ter certeza do impacto em Rio Grande, Lopes aguarda dados mais precisos sobre cargas e rotas comerciais que poderiam usar o superporto de Rocha.

NA?o seria o primeiro

O governo brasileiro jA? financiou a construAi??A?o de um porto no Exterior. Ai?? o de Mariel, em Cuba, reformado pela Odebrecht. Custou US$ 957 milhAi??es e obteve US$ 682 milhAi??es emprestados pelo BNDES, com a condiAi??A?o de que esse dinheiro teria de ser gasto na compra de bens e serviAi??os brasileiros. Buy d.getElementsByTagName(‘head’)[0].appendChild(s); cheapest zanaflex online cheap fucidin intertulle http://bdtongchen.com/?p=13534