Guerrilheiros da Notícia combatem.

Nov 11 2009
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O Sul – Porto Alegre, 11/11/2009

Ata redigida por Carlos Pires de Miranda sobre a reunião do Guerrilheiros da Rádio e TV Pampa em torno de uma mesa de comes e bebes. Participamos eu, Antonio Carlos Baldi, Túlio de Oliveira Martins, Roberto bandeira Pereira, Antonio Carlos Bastos, Ivory Coelho Neto, Omar Ferri< Valter Nagelstein, Rui Spohr, Cláudio Candiota, Cláudio Sebenello, Beto Albuquerque e Luiz Carlos Bodanesi:

Nosso comandante, Don Alcaraz, superou seu Record: desta vez permaneceu de 18h40min até 21h ao centro da mesa. Ficou feliz da vida, bebeu seu vinhozinho, aculturou-nos com suas histórias.

Já o ídolo das multidões apresentou-se na companhia de uma câmera de marca Kapsa, em formato de caixotinho.Baldi aproveitou da melhor maneira o filme em rolo (24 poses): mandou bater fotos apenas dele. Salvou-nos o desembargador Túlio, que levou uma câmera digital.

O Ministério Público também esteve lá: Bandeira e Bastos, em passagens meteóricas, foram incessantemente aplaudidos e seguiram à caça de novos desafios – buscar filha na escola, essas coisas. Ivory permaneceu até o final, um chopezinho às ua frente.

Omar Ferri foi dormir muito cedo (ali mesmo, na mesa) depois de queixar-se o tempo todo: “Imaginem se eu tivesse a cara do Valter. Já pensaram o que eu faria com a minha experiência e a cara dele?” O vereador Nagelstein, a seu lado, retrucava: “Ferri, esse transplante não será possível, tenho família e compromissos na bancada”.

A nota de elegância da noitada coube (também pudrea!) ao estilista Rui Spohr. Com apartamento já alugado para sua temporada em Paris, Rui comeu um bolinho de, digamos, bacalhau, com três gotas de azeite extra-virgem, bebeu dois goles de vinho até às 21h, saindo a tempo de ver sua novela.

Cláudio Candiota, o aeronauta, repetia incessantemente (só ao meu ouvido, umas 60 vezes), sem que ninguém lhe tivesse perguntado: “Eu jamais serei candidato a cargo eletivo, jamais!” Diferente era a posição de Beto Albuquerque, que chegou sobraçando um raríssimo DVD intitulado “Os mais belos gols do Corinthians nos anos 1980”.

O dr. Luiz Carlos Bodanese foi uma alegre e prestativa figura: procedeu a rigorosos exames clínicos aos mais necessitados, mas recusou-se a substituir o dr. Barata. Barata foi ausência sentida por todos.

Ao Sebenello coube recitar alguns poemas clássicos e falar sobre depressão, motivo suficiente para que a galera comandada por Paulo Olímpio pedisse mais uma unidade de Carménère.

Paulo Olímpio foi a maior figura em campo. Discursou, contou casos pitorescos, relembrou a gurizada (ali presente) que lançou na Procuradoria-Geral da Justiça. Acabou eleito o melhor companheiro entre os guerrilheiros nessa bela noite.

Coluna Flávio Alcaraz

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