O secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, reuniu-se ontem em Brasília com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Na pauta, estão a reinclusão das duplicações das BR 392, entre Pelotas e Rio Grande, BR 386, de Tabaí a Estrela, no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo Federal. O secretário esteve acompanhado pelos prefeitos Janir Branco, do Rio Grande, e Adolfo Fetter, de Pelotas, além de inúmeros parlamentares. Andrade propôs também as inclusões da BR 116, trecho Camaquã a Pelotas, e RSC 471 norte, ligação de Barros Cassal até RSC 287, em Santa Cruz do Sul.
O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), entregou um dossiê sobre a BR-392 ao ministro dos Transportes durante audiência. O encontro durou mais de uma hora e lotou a sala de reuniões do ministério. Representaram o PSB da região os vereadores Jair Rizzo, do Rio Grande, e Otávio Soares.
Beto Albuquerque disse ao ministro que incluir a obra de duplicação da estrada no cronograma do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de 2008 é fundamental para dar conseqüência a uma série de investimentos da Petrobras e da Secretaria Especial de Portos em Rio Grande. "Adiar a duplicação é comprometer o processo de desenvolvimento que impulsiona a economia da região e do Estado. O mais caro é não fazer a obra, é manter as más condições de tráfego, é não resolver o estrangulamento rodoviário", afirmou, de forma enfática. No encontro, o vice-líder repetiu que não existem impedimentos legais para o investimento público no trecho de 70 quilômetros, calculado em cerca de R$ 223 milhões. O deputado consultou o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O PAC prevê investimentos da ordem de R$ 500 milhões na ampliação dos molhes e no aprofundamento do calado no acesso ao porto, além da instalação de um dique seco para construção naval.
