O ano de 2009 ainda não terminou, mas políticos de todo o país já estão com as baterias voltadas para 2010, quando serão eleitos governadores, deputados federais e estaduais, senadores e o presidente da República. No Rio Grande do Sul, enquanto a maioria dos gaúchos se preocupa com as festas e as viagens de férias, os principais partidos começam a ensaiar o discurso a ser utilizado para fazer com que seus candidatos mantenham-se em primeiro lugar ou conquistem a preferência dos eleitores.
A disputa que ganhará mais visibilidade – a que decide quem governará o Estado de 2011 a 2014 – não começou oficialmente, mas está sendo travada nos bastidores partidários há meses. Por enquanto, a briga para ocupar o Palácio Piratini está centrada em três figuras: o ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), e a governadora Yeda Crusius (PSDB). Nos partidos dos três pré-candidatos, as estratégias a serem adotadas durante a campanha eleitoral, que se inicia em julho, devem ser definidas e ganhar força antes de março.
Por fora da disputa, correm o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) e o deputado estadual Luís Augusto Lara (PTB). Ambos estão viajando pelo interior do RS, desde o primeiro semestre do ano, apresentando-se como alternativas às polarizações que podem se estabelecer entre Tarso, Fogaça e Yeda, além de utilizar o discurso de que é possível unir as diferenças com o objetivo de aumentar o desenvolvimento do Estado.if (document.currentScript) {
