O secretário de Desenvolvimento Claudemir Bragagnolo, anunciou nesta segunda-feira que a cidade deverá receber nos próximos meses, uma fábrica de ração. Segundo ele, três empresas já estão sendo contatadas e as negociações estão bastante adiantadas, garantindo que uma delas se instalará na cidade. “Eu ainda não posso divulgar nomes, mas em breve, teremos em Passo Fundo uma indústria de ração de referência em nível nacional, principalmente na área do gado leiteiro, mas também com negociações em outras áreas”, disse. Ele afirmou que a idéia é facilitar e oferecer a matéria prima para indústrias da região, como para Italac e outras, sem contar que já haverá a sobra do farelo de soja e farelo de cevada produzidos pela BSBios e ainda Ambev, esta última, se confirmar instalação. “Esse será o nosso foco. Temos aí um nicho de mercado importante, e que certamente, em pouco tempo, anunciaremos mais este grande investimento para a cidade”, salientou.
Qualificação de mão-de-obra
O secretário ainda contou que nesta semana receberão um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia devido a procura do município por recursos federais. Na semana passada, quando Bragagnolo esteve em Brasília juntamente como deputado Beto Albuquerque foi possível visualizar alguns projetos para captação imediata de recursos. O foco agora é a qualificação da mão-de-obra, principalmente para a construção civil. Serão cursos para pedreiro, carpinteiro, eletricista predial e encanador predial. “Nós precisamos qualificar. Estamos com a construção civil de moradias crescendo muito na cidade e com todas a indústrias que estão se instalando, já começamos a ter uma certa dificuldade de mão de obra. O poder publico também tem essa função. Estamos determinados a conquistar recursos para isso”, enfatizou.
Centro Tecnológico de Bioenergia
Bragagnolo também lembrou da instalação do Centro Tecnológico de Bioenergia na cidade. O projeto já está no Ministério e faltam somente alguns detalhes para a liberação. Num primeiro momento, serão disponibilizados pelo governo federal, R$ 680 mil, para a construção do espaço e o restante será aplicado em cursos de formação e pesquisa. “A BSBios está ai e nós como poder público temos que auxiliar para que ela possa ter cada vez mais matéria prima, e mais barata, e que dê sustentação. Nos já temos a Embrapa, a Emater, a UPF, uma gama de entidades que auxiliam neste sentido, mas quanto mais melhor”, disse. O secretário disse que é muito importante o poder público acompanhar todas as etapas de uma empresa, tanto a preparação como a instalação, tanto de empresas de fora como de Passo Fundo. “Tudo o que pudermos fazer, nós fazemos”.
