Governo estaria acenando com cargos; PDT farA? convenAi??A?o para decidir se tem candidato prA?prio ou faz acordo com PT
FlA?vio Ilha
Fora do governo gaA?cho desde 24 de setembro, o PSB do Rio Grande do Sul estA? incomodado com o que classifica de assAi??dio a membros do partido, com vistas a enfraquecer a legenda para 2014 no estado.
O presidente estadual do PSB, Beto Albuquerque, advertiu que a postura do govemo de oferecer cargos a dirigentes partidA?rios tem como objetivo dividir a sigla e pode criar “uma relaAi??A?o ruim” com a bancada do partido na Assembleia. O PSB tem trA?s deputados estaduais que, em geral, votam com o govemo.
Logo depois de anunciar o fim da alianAi??a que elegeu Tarso Genro (PT) no 1A? turno em 2010, o ex-secretA?rio de Infraestmtura Caleb de Oliveira aceitou ser assessor especial do governador. O dirigente, que jA? presidiu o partido no estado e faz parte do DiretA?rio Nacional, corre o risco de ser expulso do PSB.
A decisA?o do PSB abriu caminho para a disputa ao governo estadual em 2014. De olho num palanque para o governador Eduardo Campos, Albuquerque
defendeu que o partido priorize a eleiAi??A?o nacional no estado. Segundo Albuquerque, o PSB farA? cinco encontros atAi?? o fim de novembro para definir a estratAi??gia. O caminho mais provA?vel agora Ai?? apoiar a senadora Ana AmAi??lia Lemos (PP) ao govemo. Pesquisa Ibope na primeira semana de outubro mostrou Tarso e Ana AmAi??lia empatados tecnicamente.
Como PMDB e PDT ainda nA?o se posicionaram sobre o cenA?rio eleitoral de 2014, a alianAi??a entre socialistas e progressistas Ai?? dada como certa. Antigo rival histA?rico do PT no RS, o PMDB perdeu hegemonia e se vA? ameaAi??ado pelo emergente PP.
No PMDB, Ai?? nAi??tida a preocupaAi??A?o com as bancadas na CA?mara e na Assembleia sem um candidato que puxe votos. A questA?o Ai?? apoiar ou nA?o a presidente Dilma Rousseff. A maioria dos diretA?rios municipais quer definir um prAi??-candidato ao governo atAi?? dezembro.
