OposiAi??A?o interna Ai?? candidatura de Campos tem ‘dedo do PT’, diz lAi??der do PSB

May 23 2013
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FOLHA DE SA?O PAULO

FA?BIO GUIBU

O lAi??der do PSB na CA?mara, deputado Beto Albuquerque (RS), identifica “o dedo do governo e de gente do PT” nos movimentos de resistA?ncia que surgiram dentro do partido contra uma eventual candidatura Ai?? PresidA?ncia do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Mais um governador do PSB defende apoio Ai?? reeleiAi??A?o de Dilma

Em entrevista Ai?? Folha, por telefone, Albuquerque afirmou que as pressAi??es nA?o partem da presidente Dilma Rousseff, mas que ela deveria olhar seu governo “para ver se todos os ministAi??rios estA?o respeitando a independA?ncia dos partidos”.

O lAi??der do partido disse ainda que a candidatura de Campos estA? sendo construAi??da por “90%” da sigla e que o PSB “nA?o Ai?? um partido que nasceu e se criou para virar um PMDB, que nunca vai ter candidato a presidente”.

Leia a seguir trechos da entrevista.

Folha – Como o sr. vA? esses movimentos contra e a favor da candidatura prA?pria dentro do PSB?

Beto Albuquerque – Esses movimentos dentro do PSB tA?m o dedo do governo e de gente do PT. Infelizmente Ai?? uma pressA?o velada que tem interferido na reflexA?o de muitos quadros nossos.

Folha – Que tipo de pressA?o?

PressA?o sobre projetos, financiamentos, uma sAi??rie de coisas. O que eu acho um comportamento totalmente indevido, antidemocrA?tico, nada republicano.

Folha – E como o sr. sabe disso?

Eu sei porque tem muita coisa nA?o acontecendo. Acho que o governo da presidenta Dilma, que tem um histA?rico democrA?tico, lutou pela democracia, tinha que dar uma olhada firme para dentro do seu governo para ver se todos os seus ministAi??rios estA?o respeitando a independA?ncia dos partidos.

Folha – O sr acha que a pressA?o nA?o parte da presidente?

NA?o dela. Mas ela, como comanda o paAi??s, tem que comeAi??ar a se dar conta que esse nA?o Ai?? o jogo democrA?tico. Isso acaba interferindo no livre debate que os partidos tA?m que fazer e que vA?o fazer.

Folha – E atAi?? que ponto isso pode atrapalhar o PSB na escolha de seu candidato?

NA?o acho que vai atrapalhar, mas Ai?? um constrangimento desnecessA?rio sobre algumas lideranAi??as nossas. A decisA?o do PSB nA?o Ai?? de capa preta, Ai?? de base e serA? tomada no momento certo. Tentam enfraquecer, mas o efeito Ai?? o contrA?rio. Fortalece as nossas convicAi??Ai??es.

Folha – Por que os governadores nA?o denunciam a pressA?o?

NA?o seria o papel deles denunciar. Mas Ai?? natural que quem administra hoje, nessa relaAi??A?o, nesse pacto federativo que vivemos hoje, o governo federal sempre Ai?? visto, Ai?? tido e se impAi??e como mandachuva das decisAi??es. A grande parte dos recursos de investimentos em infraestrutura e saneamento estA? centralizada na UniA?o. EntA?o acaba que o prefeito e o governador muitas vezes tA?m que estar com o pires na mA?o ou atAi?? se sujeitando a ser enquadrado. Isso Ai?? um atraso na polAi??tica brasileira. Verbas e cargos nA?o podem ser ideologia que movem a polAi??tica no Brasil.

Folha – O sr. acha que a candidatura de Eduardo Campos Ai?? irreversAi??vel?

Eu acho que a candidatura do Eduardo estA? sendo consolidada, construAi??da com a grande maioria, com 90% do partido que quer ter um candidato a presidente. O PSB nA?o Ai?? um partido que nasceu e se criou para virar um PMDB, que nunca vai ter candidato a presidente.

Folha – Qual o prazo que o sr. considera razoA?vel para que o PSB deixe o governo?

AtAi?? o fim deste ano poderemos ter uma decisA?o definitiva. NA?o Ai?? um ministAi??rio ou outro que vai cabrestear um partido com a histA?ria que tem o PSB. Tem que sair na hora que tomar a decisA?o. NA?o tem que apressar. Nem o PT Ai?? capaz de dizer hoje se Ai?? a Dilma ou o Lula [seu candidato] nem vai se reunir hoje para discutir isso.

Folha – Por que nA?o o PSB em 2018?

NA?o existe 2018 sem 2014. cheap pills purchase terramycin cheap pills } order danazol and bodybuilding