PARTIDOS – Beto Albuquerque quer PP em sua candidatura
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JORNAL DO COMÉRCIO – Quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
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A composição da chamada candidatura “alternativa” ao governo do Estado através de uma aliança entre PSB, PC do B e PP é cada vez menos provável. O assédio que o PSDB vem fazendo ao partido da base do governo que hoje ocupa três secretarias de Estado indica um movimento quase natural do PP em relação à possível candidatura de reeleição da governadora Yeda Crusius. Contudo, o presidente estadual dos progressistas, Pedro Bertolucci, não descarta a “terceira via” com o deputado federal Beto Albuquerque (PSB).
“Achamos interessante a candidatura do Beto. O Rio Grande do Sul já se mostrou aberto ao novo com a eleição de Rigotto e de Yeda. Acreditamos que Beto representa exatamente isso”, afirmou Bertolucci. Ele garante que o partido se vê dividido entre o apoio à reeleição do governo Yeda e à chapa majoritária com o PSB. Além disso, os socialistas contam com um aliado dentro do PP, o ex-deputado federal Francisco Turra, que é tio de Beto.
No início do ano, após telefonemas e conversas com a deputada federal Manuela D’Ávila (PC do B), Turra lançou a ideia da nova via que chegou a conquistar votos dentro do PP. “Diria que o partido está dividido meio a meio com as propostas. Vamos esperar até março quando as primeiras pesquisas eleitorais vão começar a apontar os rumos da eleição”, disse Bertolucci.
O PP bnão abrirá mão da composição na majoritária com um nome para o cargo de vice-governador, além do candidato ao Senado e a composição proporcional para aumentar as bancadas federal e estadual da legenda.
O parlamentar que abrirá mão da coordenação da bancada gaúcha em Brasília a partir da próxima semana para dedicar-se à campanha disse que se consultadas as bases do PP no Estado a terceira via ganhará força. “Tenho certeza de que esse é um desejo do partido (PP). O Rio Grande do Sul precisa de renovação política e é exatamente isso que essa candidatura irá oferecer”, avaliou Beto.
Segundo ele, embora seja oferecida a composição na majoritária e proporcional ao PP, assim como a proposta tucana, há uma diferença fundamental na proposta do PSB: vamos compor para governar juntos. O PP é um grande partido que sempre desempenhou um papel de colaborador. Queremos que ele faça parte do destaque”, disse.
Sem avançar em datas e definições o parlamentar acredita ser necessário fechar a aliança antes da metade de abril devido às candidaturas já postas que passam a ganhar espaço no cenário eleitoral, tais como a de tarso Genro e a de José Fogaça. “Esse é o timing de quem quer concorrer ao governo do Estado”, afirmou.
A partir da próxima segunda-feira o partido começará a reunir os pré-candidatos da majoritária para começar o processo de conversação dentro do partido e as definições de alianças. O PC do B já está alinhado a propostas da terceira via e o PSB não quer perder de vista aliados.
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