O Nacional – Passo Fundo, 06/07/2009 Passo Fundo é hoje um dos maiores pólos de eventos técnicos/científicos e culturais do Rio Grande do Sul, nas mais diferentes áreas do conhecimento. Os eventos trazem a Passo Fundo milhares de turistas (de eventos), todos os anos. Isso representa a entrada de divisas, cujos recursos geram empregos e renda para os que aqui habitam, sendo um dos fatores de financiamento de nosso desenvolvimento.
Muitos eventos não foram realizados em Passo Fundo por falta de espaços adequados. Em 1993, foi montada pela primeira vez uma grande lona de Circo, onde hoje está o Bourbon, que durante duas semanas abrigou o Seminário sobre Plantio Direto e a Jornada de Literatura. Era agosto e chovia muito, inclusive molhando as pessoas. No final da Jornada de Literatura, a coordenadora Tania Rösing cobrou do prefeito, e demais autoridades presentes, a construção de um local para grandes eventos. O prefeito Osvaldo Gomes prometeu "a construção do Ginásio Poliesportivo para abrigar a Jornada de Literatura e outros eventos."
Na época, o principal local para grandes eventos era o Cine Teatro Pampa, com aproximadamente 1.500 lugares. Na UPF, o principal auditório era o do campus II (hoje Faculdade de Medicina), com aproximadamente 400 lugares. Também eram usados os clubes sociais, especialmente, o Clube Comercial e o Juvenil. A partir de 1988, após a realização da 3ª Jornada Nacional de Literatura e a Mostra de Pequenos Animais, além de outros eventos técnico/científicos paralelos, a ideia da construção de um centro de eventos ganhou impulso. Em 1991, o prefeito Airton Dipp, com apoio da Câmara Municipal de Vereadores, contratou a elaboração do projeto arquitetônico, pelo arquiteto Nino Machado. A Fundação Universidade de Passo Fundo destinou uma área no campus I para a construção do referido centro. Durante o 2º Seminário sobre o Desenvolvimento de Passo Fundo, (1993), a construção de um centro de eventos junto a Universidade de Passo Fundo, foi considerada a prioridade número um da Câmara de Cultura Desporto e Turismo, coordenada pelo então secretário Ivaldino Tasca. Em 1993/94, foi instituído um grupo de trabalho, presidido pelo Conselho de Desenvolvimento de Passo Fundo, envolvendo membros da UPF, Prefeitura, Câmara de Vereadores, Acisa, Sindicato dos Hotéis e Restaurantes, Sinduscon, Banco do Brasil, Aplib e Imprensa. Como resultado foi instituída uma Comissão de Administração, acompanhamento e execução do projeto.
A necessidade de construção do centro de eventos também foi reforçada durante 1º Fórum sobre a Municipalização do Turismo, promovido pela secretaria de Indústria, Comércio e Turismo e Conselho de Desenvolvimento, em 1995. Foi também uma das ações prioritárias do Planejamento Estratégico de Passo Fundo, 1996/2010.
Finalmente, mediante um protocolo de intenções firmado entre UPF, Prefeitura Municipal e diversos setores privados, o projeto começou a ser implantado. Para isso foram decisivas as verbas conseguidas pelos então deputados Airton Lângaro Dipp, Yeda Crusius e Beto Albuquerque. Mesmo, que tenha sido implantada somente a primeira parte, inaugurada em 1999, esse centro de eventos representou um avanço extraordinário, com uma capacidade de mil pessoas entre os dois auditórios.
Nos últimos anos, foi ampliada a capacidade de realização de eventos com novos auditórios na UPF, Embrapa Trigo, Senac, Sindicato Rural, as novas instituições de ensino superior instaladas em Passo Fundo e os principais hotéis, que atraem reuniões e convenções comerciais, quase de forma permanente
No entanto, o grande acréscimo veio com a inauguração do Centro de Eventos do Colégio Notre Dame, do Pantheon e, especialmente, do Palazzo e o recém inaugurado Gran Palazzo. Certamente, Passo Fundo tem hoje, em termos de locais para eventos, uma das melhores infraestruturas de todo o Rio Grande do Sul. Quando os eventos são para milhares de pessoas, temos o Ginásio Poliesportivo, com capacidade para dez mil pessoas.
