PCdoB deve integrar chapa da Frente Ampla
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Jornal do Comércio – Porto Alegre, 11/1/2010
Apoio a Beto pode levar comunistas à aliança com PSB, PTB e PP
O PCdoB está cada vez mais próximo da composição com a Frente Ampla – formada por PSB, PTB e PP para as próximas eleições. De acordo com o presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frasson, o partido pretende fugir da polarização entre PT e PMDB. “No momento buscamos uma alternativa aos três campos representados por Yeda Crusius (PSDB), José Fogaça (PMDB) e Tarso Genro (PT)”, observa.
O discurso de Frasson reforça as falas dos pré-candidatos ao Piratini Luís Augusto Lara, do PTB, e Beto Albuquerque, do PSB, que devem encabeçar a chapa da Frente Ampla. “O Rio Grande do Sul tem que sair desta disputa. Temos que superar o Grenal e buscar o consenso”, defende Frasson.
No sábado, Frasson esteve reunido com lideranças do PP e PSB na casa do ex-deputado federal Francisco Turra, para negociar uma política de aliança entre as siglas. “Fomos convidados para buscar uma aproximação, ver os pontos em comum”, explica.
Ele aponta que a intenção é repetir a aliança firmada com o PSB em 2008, quando o partido lançou a candidatura da deputada federal Manuela D’Ávila à prefeitura de Porto Alegre, rompendo com o apoio histórico ao PT na Capital. “Procuramos um campo que apresente um programa com capacidade de aglutinar, assim como foi possível naquela campanha”, relembra.
De acordo com Frason, os comunistas estão entusiasmados com a possibilidade de vitória do deputado federal Beto Albuquerque. “Ele é o candidato ideal”, entusiasma-se. Ele ressalta que a afinidade com o pré-candidato do PSB é tão grande que o partido, inclusive, abre mão de ter espaço na chapa majoritária. “Não colocamos nosso espaço como condição para o apoio, entraremos se houver necessidade”, diz, acrescentando que Jussara Cony e Raul Carrion seriam os nomes indicados pelo partido.
Frasson relata que a sigla está cada vez mais distante da composição com o PT para as eleições de 2010. “A candidatura de Tarso é legítima, mas entendemos que é preciso superar esta política sectária e encontrar outro caminho”, justifica.
Por outro lado, o dirigente comunista observa que, até março, a possibilidade não será descartada pelo partido, já que, no plano nacional, apoiará a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à presidência.