Tarso, 33,6%; Rigotto, 28,2%; Beto, 10%; Yeda, 8,4% Pesquisa de intenções de votos para governador do RS, Instituto Methodus, terça-feira, 29 de setembro: Com Rigotto, do PMDB: Tarso, PT, 33,6%; Rigotto, PMDB, 28,2%; Beto Albuquerque, PSB, 10%; Yeda, PSDB, 8,4%; Vieira, PDT, 3,3%; Pedro Ruas, PSOL, 1,5%; Paulo Feijó, DEM, 1,1%.
Com Fogaça, do PMDB: Tarso, 35,3%; Fogaça, 25%; Beto, 11,3%; Yeda, 7,9%; Pedro Ruas, 3,1%; Vieira, 2,9%; Paulo Feijó, 1,5%.
Fogaça (PMDB), Vieira da Cunha (PDT), e Paulo Feijó (DEM) nunca disseram que são candidatos, mas o ?mercado? acha que são. Os números de Rigotto, Beto e Yeda garantem condições de competitividade aos três, mas os índices de Beto são os mais decisivos para a aliança que ele busca dentro da FAG (Frente Ampla Gaúcha), porque garantem a visibilidade e a consistência que ele procurava. Tarso Genro continua bem na foto, mas nem de longe tem posição garantida sequer para o segundo turno. Yeda, apesar de todo o desgaste político produzido pela oposição, dá mostras de força. Os candidatos do PDT, PSOL e DEM estão totalmente fora da parada. Se jogarem, será apenas para manter posições.
A chave da sucessão passa por Zambiasi e Vieirinha Como se percebe, as mãos mais cobiçadas das eleições do ano que vem no RS são as do senador Sérgio Zambiasi e do deputado Vieira da Cunha. O que se comenta nas rodas políticas gaúchas é que o senador Zambiasi está nas mãos de Tarso Genro, apontado por dez entre dez fofoqueiros locais como o feiticeiro que enfeixa nas mãos todos os segredos e dossiês do RS. O editor, que leu a íntegra dos autos das Operações Rodin e Solidária, sabe que isso não é verdade. De qualquer modo, PT e PMDB estariam dispostos a elevar a pedida de Zambiasi, entregando-lhe a vice e o apoio antecipado para sua candidatura ao governo ou à prefeitura de Porto Alegre.
