Pesquisa ajuda em metas para reduzir mortes no trânsito
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O Nacional – Passo Fundo, 22 e 23/8/2009
Um estudo divulgado esta semana pelo Detran/RS aponta para uma diminuição de 12,7% dos acidentes com vítimas fatais no primeiro semestre de 2009, se comparado com o mesmo período em 2008. Para o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS), os dados
são fundamentais para que se tenha um acompanhamento dos números e, por consequência, se estabeleça
metas de redução das mortes e lesões no trânsito.
Beto afirma que a chamada Lei Seca, em vigor desde 20 de junho de 2008, teve grande contribuição para a redução dos índices de violência no trânsito. “Em pouco mais de um ano, a lei que instituiu a tolerância zero para o consumo de bebida alcoólica por motoristas evitou milhares de acidentes, lesões e mortes envolvendo condutores embriagados,” afirmou ele destacando que além das vidas poupadas, milhões de reais foram economizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Proposta formulada pela Frente Parlamentar do Trânsito Seguro no Congresso Nacional, a Lei 11.075/2008 tem sido elogiada pelas Opas/OS (Organizações Pan-Americana e Mundial de Saúde), que a tomaram como
modelo para o continente americano – seguindo uma tendência mundial. Apesar da queda dos índices de acidentes fatais no Rio Grande do Sul, o deputado lembra que os desafios ainda são muitos. O Brasil é um dos cinco países com maior número de mortes no trânsito, atualmente com o registro de cem óbitos por dia. Desse total, em 60% dos casos o responsável é o álcool. Daí o rigor da lei, que reforça a ilegalidade de beber e dirigir. Na avaliação do deputado, a triste estatística somente será revertida quando a população passar a rejeitar
de seus grupos sociais aqueles que teimam em beber e dirigir.
Com este objetivo, o parlamentar protocolou o PL 5.525/ 2009 propondo um Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito. Pelo texto, fica estabelecida a necessidade de se realizar anualmente a abordagem de 30% da frota de veículos e seus respectivos condutores.
“Não podemos continuar trabalhando com hipóteses e contando com a sorte. Intensificando as abordagens estaremos reduzindo ainda mais estes índices hoje apresentados pelo Detran/RS,” avisa Albuquerque.} else {