“Playboy” de Mônica Veloso esgota nas bancas do Congresso
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Folha Online, 10/10/2007
GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
A revista "Playboy" com a jornalista Mônica Veloso na capa bateu recordes de vendas nas duas bancas de jornais do Congresso Nacional. No primeiro dia em que circulou em Brasília, 150 exemplares da revista foram vendidos nas dependências da Câmara e do Senado. Só na banca da chapelaria do Congresso, onde os parlamentares desembarcam em seus carros, 103 revistas foram vendidas nesta terça-feira.
O gerente da banca da chapelaria, José Irinaldo, havia encomendado cem exemplares da revista. Diante da procura, pediu reforço à outra banca localizada no anexo 4 da Câmara dos Deputados –e recebeu um malote maior da revista. No total, a banca da chapelaria vendeu 103 exemplares, enquanto a do anexo 4, 47 revistas.
Poucos parlamentares, no entanto, se aventuraram a comprar as revistas pessoalmente. A maioria preferiu pedir para assessores efetuarem a compra. Os deputados Maurício Rands (PT-PE) e Bruno Araújo (PSDB-PE) foram alguns poucos flagrados comprando a revista.
Questionado sobre as fotos da jornalista –pivô da crise contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), com quem teve uma filha–, Rands disse que a "mulher é muito bonita", mas desconfiou que houve manipulação fotográfica das imagens. "Você vê que a foto tem photoshop", brincou Rands.
Ao contrário do petista, o líder do DEM na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS), evitou comentar a forma física de Mônica. "Eu vi a revista. A jornalista Mônica Veloso está no direito dela de viabilizar recursos para sustentar a filha. Eu a respeito", afirmou.
Já o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) admitiu ter visto as fotos, mas afirmou que sua mulher é mais bonita que a jornalista. "Não estou curioso, não. Minha mulher é muito mais bonita do que a Mônica Veloso", disse. "Vou ver a revista porque há sempre textos interessantes na "Playboy"", completou.
Flagrado entrando na banca de jornal do Congresso Nacional, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) negou que tenha adquirido um exemplar da "Playboy". "Fui à banca para trocar uma nota de R$ 50 para pagar o motorista de táxi. É que o motorista não tinha troco. Mas não comprei nada, não", afirmou.