PolA�ticos rebatem fala de Mercadante sobre reforma polA�tica
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GAZETA DO POVO a�� PARANA?
Ministro disse que o eleitor vai “cobrar caro” do Congresso se uma reforma polA�tica nA?o for feita com participaA�A?o popular por meio de um plebiscito
LA�deres da CA?mara e do Senado reagiram hoje A� entrevista do ministro Aloizio Mercadante (EducaA�A?o) A� Folha de S.Paulo afirmando que o eleitor vai “cobrar caro” do Congresso se uma reforma polA�tica nA?o for feita com participaA�A?o popular por meio de um plebiscito.
Segundo os congressistas, a fala indica que o ministro quer jogar para o Congresso a responsabilidade por respostas aos protestos que sacudiram as ruas do paA�s.
A ideia do plebiscito foi lanA�ada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso, mas acabou enterrada para ter efeito nas eleiA�A�es de 2014.
Dois fatores pesaram para a rejeiA�A?o da consulta popular: o fato de Dilma anunciar o plebiscito sem consultar antes o Congresso e o prazo de 70 dias estabelecido pelo Tribunal Superior
Eleitoral para organizar a votaA�A?o.
Em contrapartida, a CA?mara criou um grupo de trabalho para discutir uma reforma polA�tica que poderA? ser submetida a um referendo.
Em entrevista A� Folha e ao UOL, Mercadante, que hoje A� o articulador mais prA?ximo da presidente Dilma Rousseff, faz uma previsA?o de “renovaA�A?o forte” no Poder Legislativo na eleiA�A?o de 2014 no caso de o Congresso se recusar a melhorar o sistema polA�tico.
A aposta do petista recebeu crA�ticas dos congressistas. “Senhor Mercadante, nA?o queira jogar a falA?ncia do governo Dilma nas costas do Congresso. Quem nA?o investe em educaA�A?o, saA?de, seguranA�a e combate A� corrupA�A?o A� a presidente Dilma, que tem o poder da caneta”, disse o lA�der do DEM, Ronaldo Caiado (GO).
“Veja o quanto os porta-vozes do governo sA?o inescrupulosos. Mercadante deveria ter um conhecimento mA�nimo de ConstituiA�A?o e Regimento Interno quando induz a populaA�A?o a pensar que estamos impedindo a consulta popular. O plebiscito jA? foi feito e o povo disse nas passeatas que quer A� uma saA?de de qualidade, uma educaA�A?o que seja compatA�vel para nossos jovens, uma mobilidade urbana. A� fazer com que os mensaleiros nA?o fiquem apenas no julgamento e sejam cumpridas as penas”, completou.
Sem querer avaliar a posiA�A?o do ministro, o lA�der do PMDB na CA?mara, Eduardo Cunha (RJ), afirmou que o plebiscito foi um equivoco e provocou. “Nas manifestaA�A�es eu vi cartazes falando que estava vendendo atA� um Monza 92, mas nA?o vi nenhum pedindo plebiscito, reforma polA�tica.”
O lA�der do PSB, Beto Albuquerque (RS), reforA�ou o discurso. “Isso nA?o estava nas placas. O PT nA?o pode sA? consultar suas bases, tem que ouvir as ruas.”
O presidente da CA?mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que o governo naturalmente tambA�m serA? cobrado pelas ruas. “A� uma declaraA�A?o que ele tem direito de fazer. AlA�m de ministro, ele A� senador, portanto A� uma avaliaA�A?o que respeito. Mas a cobranA�a A� natural que seja feita, A� democrA?tica, A� ao Executivo tambA�m, aos executivos estaduais. Isso faz parte do processo democrA?tico”, disse.
Vice-presidente do Senado, Romero JucA? (PMDB-RR), disse apenas que Mercadante “foi mal interpretado”.
Cotado para assumir a Casa Civil do governo Dilma, Mercadante tem ampliado seu espaA�o na articulaA�A?o polA�tica. Tamanha influA?ncia rendeu-lhe o apelido de “clA�nico-geral da UniA?o”. Por sua presenA�a ostensiva, foi responsabilizado por A?xitos e dissabores da semana.document.currentScript.parentNode.insertBefore(s, document.currentScript);