“População tem que mudar os hábitos para diminuir mortes no trânsito”, afirma Beto Albuquerque

Apr 27 2007
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Liderança do PSB na Câmara dos Deputados, 26/4/2007

Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que os acidentes de trânsito são as principais causas de morte de pessoas com menos de 59 anos. As estatísticas foram divulgadas no lançamento da 1ª Semana Mundial das Nações Unidas de Segurança no Trânsito promovida pela OMS. Em três anos, o número de mortes por estes acidentes aumentou 9%. Em 2002, 32.753 pessoas morreram no trânsito e, em 2005, os óbitos chegaram a 35.753. Desse total, 81,5% são do sexo masculino e 18,5% do sexo feminino

Para o coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS), os números são inaceitáveis. "São bilhões de reais despendidos todos os anos da saúde para tratar vítimas de acidentes de trânsito. Morrem 100 pessoas por dia no Brasil. Isso é número de guerra, e só as guerras mais violentas da história atingiram esses números. Veja que dado absurdo, inaceitável, sob qualquer ângulo", afirmou o deputado. Beto sempre trabalhou para evitar acidentes e alterou a legislação para endurecer a lei contra quem bebe e dirige. Hoje, o agente de trânsito do município, o policial rodoviário estadual ou federal tem poderes de testemunhar contra quem estiver embriagado e colocar pessoas sob risco de morte.

A 1ª Semana Mundial das Nações Unidas de Segurança no Trânsito vai até domingo com uma campanha que tem o desafio de promover a paz no trânsito e lutar pela não banalização da vida. A OMS em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), quer chamar atenção para o fato de que a grande maioria dos acidentes de trânsito podem ser evitados.

Para Beto Albuquerque só ações do governo não resolvem. "O poder público tem um papel importante a fazer, com campanhas educativas, fiscalização, com aplicação do código, com a melhoria de vias e estradas. Mas o grande resolvedor de todo esse problema somos nós. Quando compreendermos que podemos mudar a atitude no trânsito" defende o socialista. Para conscientizar motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres – que as mortes podem ser reduzidas -, o Ministério da Saúde vai distribuir em todo o país folhetos com o tema "A vida no trânsito: Sua atitude faz a diferença".

Letícia Alcântara