Prefeitura de Porto Alegre

Feb 06 2008
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Jornal do Comércio – Porto Alegre, 6/2/2008
O deputado Vieira da Cunha (PDT) projeta quatro caminhos para as eleições da prefeitura de Porto Alegre. No primeiro turno, ele considera como hipótese mais viável uma candidatura própria do partido. "A principal tendência é essa, mas temos um debate interno em curso, que terá seu desfecho no dia 5 de abril, na convenção municipal", diz. Em outro plano, ele aponta para uma aliança nacional de esquerda, que se refletiria no Rio Grande do Sul: "Comporíamos com a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB) e com o deputado Beto Albuquerque (PSB). O nome do cabeça de chapa seria negociado", explica. Cunha vislumbra ainda duas vias distintas: "Poderíamos compor com Fogaça ou com o PT, já que participamos do Governo Lula. Na base do partido, existe uma forte rejeição a esta idéia, mas acredito que alguns companheiros a defendam", relativiza. Com sua experiência política, esse ex-procurador de justiça sentencia: "Cada eleição tem suas surpresas. Tudo pode acontecer, inclusive, o prefeito Fogaça ficar de fora do segundo turno".

Prefeitura de Porto Alegre II

A idéia de Fogaça fora da disputa no segundo turno das eleições para a prefeitura também agrada o deputado Beto Albuquerque (PSB). "Porto Alegre tem uma tradição de reeleger prefeitos, mas o Fogaça pode não estar no segundo turno. Sua administração é muito fraca, deixou muitas brechas", critica Albuquerque. Todavia, ele afirma querer "buscar uma aliança política". Ele prefere não citar nomes, mas contabiliza seis nomes detendo a maioria dos votos no primeiro turno. Para o parlamentar, entre os dez pré-candidatos, quatro são muito fracos.

Coluna Repórter Brasília – Edgar Lisboa