Presidente do CNPq é empossado em prestigiada solenidade
Jun
22 2007
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Agora MS – Mato Grosso do Sul, 22/6/2007
Em cerimônia concorrida, nesta quinta-feira, 21, o médico Marco Antonio Zago tomou posse como presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), afirmando estar consciente da responsabilidade de assumir “a principal financiadora de pesquisa de base do país”.
Em seu discurso, Zago garantiu dar continuidade à gestão “segura e eficiente” de Erney Camargo, que estava à frente do CNPq desde 2003, e apontou as principais ações que pretende implantar na agência. “É importante estabelecermos metas não só numéricas, mas estratégicas também”, explicou.
Erney Camargo, ao transmitir o cargo a Marco Zago, disse que só tem a agradecer a todos os ministros que assumiram a pasta de C&T durante sua gestão e a todos os colegas, pesquisadores e servidores do CNPq.
Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, a escolha de Zago se deu por várias razões, em especial por ser um pesquisador de alto nível com uma importante experiência de gestão, o que confere a ele “credibilidade e confiança”.
Entre os cargos e funções, Marco Zago é professor titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências e pesquisador 1A do CNPq. Foi diretor presidente da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, coordenador do Centro de Terapia Celular (CEPID-Centros de Pesquisa e Inovação e Difusão), diretor clínico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, e presidente da Sociedade Brasileira de Divulgação Científica, que edita a revista Brazilian Journal of Medical and Biological Research . Atualmente, é membro do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Saúde, da Comissão Nacional de Biossegurança (CTNBio) e da Comissão Permanente de Avaliação da Universidade de São Paulo.
Metas
Durante sua gestão, Marco Antonio Zago pretende implantar ações que dêem continuidade ao crescimento do CNPq e sua atuação como agência fomentadora da pesquisa científica, tecnológica e de inovação. Segundo Zago, as metas estão em consonância com o Plano de Ações para os próximos quatro anos, que está sendo elaborado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. O plano, reforçado, também, pelo ministro Sergio Rezende, em seu discurso, representa uma iniciativa inédita para a política de ciência, tecnologia e inovação brasileira.
Durante sua gestão, Marco Antonio Zago pretende implantar ações que dêem continuidade ao crescimento do CNPq e sua atuação como agência fomentadora da pesquisa científica, tecnológica e de inovação. Segundo Zago, as metas estão em consonância com o Plano de Ações para os próximos quatro anos, que está sendo elaborado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. O plano, reforçado, também, pelo ministro Sergio Rezende, em seu discurso, representa uma iniciativa inédita para a política de ciência, tecnologia e inovação brasileira.
Zago assumiu o compromisso de reforçar o apoio à demanda espontânea, que se faz principalmente por meio do Edital Universal, “garantindo maior volume de recursos, liberados com regularidade, que permita estabelecer um calendário para os editais”. Além disso, afirmou que o número de bolsas devem ser ampliado, que os programas Pronex e Institutos do Milênio precisam ser fortalecidos, assim como as parcerias com as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAP) estaduais.
“Programas induzidos devem atender a prioridades estratégicas do país, como as questões de mudanças climáticas e recursos hídricos, novas fontes de energia como biodiesel e biomassa, e produção de fármacos, entre outras”, completou.
Por fim, Zago ressaltou, também, a importância da aproximação da ciência com o cidadão, apontando que, para isso, é preciso melhorar o ensino da ciência e o acesso ao conhecimento e aos novos instrumentos de comunicação, focalizando os jovens e os professores do ensino médio.
Vice-presidente
Assumiu, também, durante a solenidade, a vice-presidente Wrana Panizzi, doutora em urbanismo pela Universite de Paris XII, em Cretéil, e na área de Ciências Sociais pela Universite de Paris I, em Pantheon-Sorbonne, França. Desde 1990 é professora titular do departamento de Urbanismo, da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da qual foi reitora de 1996 a 2000 e de 2000 a 2004. Atuando, também, como presidente do Consejo Universitario Iberoamericano (CUIB), do Fórum das Instituições de Ensino Superior do Estado do Rio Grande do Sul, e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), foi membro da Associação de Universidades do Grupo Montevidéo (AUGM) e do Grupo Executivo Reforma Ensino do Ministério da Educação.
Assumiu, também, durante a solenidade, a vice-presidente Wrana Panizzi, doutora em urbanismo pela Universite de Paris XII, em Cretéil, e na área de Ciências Sociais pela Universite de Paris I, em Pantheon-Sorbonne, França. Desde 1990 é professora titular do departamento de Urbanismo, da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da qual foi reitora de 1996 a 2000 e de 2000 a 2004. Atuando, também, como presidente do Consejo Universitario Iberoamericano (CUIB), do Fórum das Instituições de Ensino Superior do Estado do Rio Grande do Sul, e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), foi membro da Associação de Universidades do Grupo Montevidéo (AUGM) e do Grupo Executivo Reforma Ensino do Ministério da Educação.
Na área de pesquisa, a professora Panizzi foi pesquisadora e consultora do CNPq, atuando como coordenadora do Comitê de Assessoramento de Ciências Sociais Aplicadas. Foi também membro do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) e presidiu a Fundação de Economia e Estatística (FEE/RS) de 1989 a 1991. Wrana Panizzi recebeu, ao longo de sua carreira acadêmica, diversos prêmios, tendo sido condecorada com Comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil em janeiro de 2002.
Diretoria
Durante a cerimônia de posse, foi anunciada a nova diretoria do CNPq. José Roberto Drugowich e Gilberto Pereira Xavier foram reconduzidos para a Diretoria de Programas Horizontais e Instrumentais (DPH) e Diretoria de Administração, respectivamente. Para a Diretoria de Programas Temáticos e Setoriais (DPT) foi nomeado José Oswaldo Siqueira, engenheiro agrônomo pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), onde atua como Professor Titular de Microbiologia do Solo e da qual foi Pró-Reitor de Pesquisa por duas vezes.
Durante a cerimônia de posse, foi anunciada a nova diretoria do CNPq. José Roberto Drugowich e Gilberto Pereira Xavier foram reconduzidos para a Diretoria de Programas Horizontais e Instrumentais (DPH) e Diretoria de Administração, respectivamente. Para a Diretoria de Programas Temáticos e Setoriais (DPT) foi nomeado José Oswaldo Siqueira, engenheiro agrônomo pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), onde atua como Professor Titular de Microbiologia do Solo e da qual foi Pró-Reitor de Pesquisa por duas vezes.
Cerimônia
Prestigiada por parlamentares e autoridades do setor de ciência e tecnologia, a posse de Marco Antônio Zago lotou o auditório do CNPq. Estiveram presentes deputados da bancada do PSB, tais como Dr. Ubiali (PSB/SP), Djalma Berger (PSB/SC), Márcio França (PSB/SP) e Beto Albuquerque (PSB/RS), além do Deputado Antônio Palocci (PT/SP); o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães; o diretor da Fundação Conrado Wessel, José Caricatti; os ex-presidentes do CNPq, Evando Mirra, Lindolpho Dias e Lynaldo Cavalcanti; representantes de instituições como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho de Reitores das Universidades Brasilerias (CRUB) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Prestigiada por parlamentares e autoridades do setor de ciência e tecnologia, a posse de Marco Antônio Zago lotou o auditório do CNPq. Estiveram presentes deputados da bancada do PSB, tais como Dr. Ubiali (PSB/SP), Djalma Berger (PSB/SC), Márcio França (PSB/SP) e Beto Albuquerque (PSB/RS), além do Deputado Antônio Palocci (PT/SP); o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães; o diretor da Fundação Conrado Wessel, José Caricatti; os ex-presidentes do CNPq, Evando Mirra, Lindolpho Dias e Lynaldo Cavalcanti; representantes de instituições como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho de Reitores das Universidades Brasilerias (CRUB) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).