PSB prepara terreno para ser grande
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O ESTADO DE S.PAULO – SA?O PAULO
Com 3 governadores jA? eleitos e chance de emplacar mais 3 no segundo turno, partido sonha ganhar fA?lego para conquistar o Planalto em 2014
Enquanto PT e PSDB polarizam desde 1994 a disputa pelo controle da PresidA?ncia da RepA?blica, outra forA�a polA�tica vai construindo discretamente um projeto de poder que ampliou tremendamente sua capilaridade nesta eleiA�A?o, o PSB.
Com trA?s governadores eleitos no primeiro turno e com a possibilidade real de ganhar em mais trA?s Estados no segundo, o PSB sonha com um crescimento capaz de lhe dar fA?lego para tentar subir a rampa do PalA?cio do Planalto em 2014 como protagonista.
Na prA?tica, as urnas premiaram uma intrincada costura de alianA�as regionais montadas pelo comando do PSB, presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Se tudo der certo no segundo turno, o PSB poderA? garantir o comando ou a participaA�A?o direta na administraA�A?o de nada menos do que 18 Estados a partir do prA?ximo ano. Dando tudo errado, essa participaA�A?o continua expressiva, com 11 governos.
No primeiro turno, o PSB jA? elegeu governador em trA?s Estados. Ganhou em Pernambuco com o prA?prio Campos, reeleito com a maior votaA�A?o proporcional entre os governadores. Reelegeu Cid Gomes no CearA? e ainda ganhou no EspA�rito Santo com o senador Renato Casagrande.
No segundo turno, o PSB tem chances reais de vencer em mais trA?s. EstA? na disputa no PiauA�, com o atual governador Wilson Martins e pode emplacar Ricardo Coutinho no governo da ParaA�ba. De quebra, disputa tambA�m o segundo turno no AmapA? com Camilo Capiberibe.
AlA�m desses seis Estados, o PSB participou de alianA�as vitoriosas em mais oito no primeiro turno, alA�m de concorrer como parceiro em outras quatro disputas do segundo turno.
Esse plano de expansA?o do PSB jA? obteve outras posiA�A�es estratA�gicas. Na eleiA�A?o para o Senado, o partido reelegeu AntA?nio Carlos Valadares em Sergipe e ganhou no Distrito Federal, com Rodrigo Rollemberg, e na Bahia, com LA�dice da Matta.
CampeA�es. Na nova CA?mara, o PSB tambA�m conseguiu eleger vA?rios campeA�es de voto estaduais. Em SA?o Paulo, Gabriel Chalita se elegeu deputado federal com mais de meio milhA?o de votos. No Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque foi o segundo candidato mais votado. No Rio de Janeiro, o ex-atacante RomA?rio estreou na vida polA�tica com a sexta maior votaA�A?o para a CA?mara.
Em Pernambuco, a deputada Ana Arraes, mA?e de Eduardo Campos e filha de Miguel Arraes, foi reeleita com mais de 387 mil votos. Outros resultados expressivos foram o de Valadares Filho, que foi o mais votado em Sergipe, e o de Audifax Barcellos, deputado campeA?o de votos no EspA�rito Santo.
AlA�m disso, os acordos polA�ticos fechados pelo PSB desde as eleiA�A�es municipais garantiram outros espaA�os importantes nessa movimentaA�A?o para espalhar lideranA�as do partido pelo territA?rio nacional.
Numa alianA�a improvA?vel, reunindo PT e PSDB, o PSB conseguiu ganhar a Prefeitura de Belo Horizonte, com MA?rcio Lacerda, dois anos atrA?s. Em outra articulaA�A?o que envolveu parceria com tucanos, o partido herdou a Prefeitura de Curitiba. A capital paranaense passou a ser administrada por Luciano Ducci, vice de Beto Richa, que se elegeu governador.
Ciro. Se a estratA�gia caminha para ser bem-sucedida, sua montagem provocou pelo menos um grande problema polA�tico. Em troca de uma alianA�a favorA?vel com o PT em vA?rios Estados, a cA?pula do PSB aceitou implodir a prA�-candidatura presidencial de Ciro Gomes.
Insatisfeito, Ciro disparou crA�ticas pesadas A� direA�A?o de seu partido, mas preferiu mergulhar em seguida.
O episA?dio provocou vA?rias dA?vidas. A primeira A� se ele vai permanecer numa legenda onde corre o risco de ter sua candidatura novamente retirada, se isso for de interesse do partido. AtA� porque, depois do surpreendente bom desempenho de Marina Silva, do PV, a candidatura de Ciro, bem mais conhecida, poderia atA� ter decolado.
Outra dA?vida A� se o PSB quer que Ciro permaneA�a na legenda na condiA�A?o de prA�-candidato presidencial do partido. NA?o A� segredo para ninguA�m que o PSB aposta no aumento da popularidade de Campos para encabeA�ar seu projeto nacional em 2014.
Neto de Miguel Arraes, o governador pernambucano tem trajetA?ria parecida com a de seu colega de geraA�A?o, o ex-governador mineiro AA�cio Neves.
No Nordeste, A� visto hoje como a maior lideranA�a polA�tica regional. JA? foi ministro de CiA?ncia e Tecnologia e tem grande afinidade com o presidente Luiz InA?cio Lula da Silva. Antes do acerto entre PT e PMDB, foi cotado para ser vice-presidente na chapa encabeA�ada por Dilma Rousseff.
Para 2014, dirigentes do partido jA? falam informalmente em lanA�ar Campos como candidato A� PresidA?ncia. Ou, no mA�nimo, ocupar a Vice-PresidA?ncia de alguma chapa forte, com quem tenham afinidades polA�ticas, como seria o caso de AA�cio.
MinistA�rios
O bom resultado eleitoral deverA? garantir mais ministA�rios ao PSB, caso Dilma Rousseff venA�a. Comandando CiA?ncia e Tecnologia e Portos, o PSB quer ganhar pelo menos mais uma pasta.
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