PSB quer lançar Beto ao governo do Estado
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O Nacional – Passo Fundo, 25 e 26/072009
Eleições 2010: antecipação do PT e avanço nas conversas com partidos que podem formar uma jvia alternativa motivam os socialistas
“Não serei candidato de mim mesmo”.
Deputado Federal Beto Albuquerque
O PSB gaúcho realiza neste sábado encontro com a participação de todos os coordenadores regionais definidos no primeiro semestre. Da pauta constam o debate sobre a conjuntura política e a discussão sobre a definição das nominatas proporcionais. Serão definidas ainda as ações prioritárias para este segundo semestre. O encontro será em Porto Alegre, na sede estadual do partido. No entanto , o tema que deverá dominar o encontro do PSB gaúcho será o lançamento do deputado federal Beto Albuquerque como candidato ao governo do estado, em 2010. O presidente do diretório estadual do PSB, Caleb de Oliveira, anunciou nesta semana que os socialistas terão candidatos ao Piratini no próximo ano e que o nome dele é Beto Albuquerque. A iniciativa acontece dias após o lançamento do Ministro Tarso Genro, do PT, como pré-candidato ao governo do estado. A direção estadual do PSB acha que o lançamento da pré-candidatura de Beto deve ocorrer diante da precipitação do PT e da construção de candidaturas do PMDB, que já tem dois nomes, do PSol e também do PSDB, que tem na governadora Yeda Crusius uma certa candidata à reeleição.
“Minha vontade pessoal, olhando para 2010, é tentar construir uma nova via política que não fique refém das velhas práticas, das velhas brigas e dos antigos arranca-rabos, levando o RS à perda de referência nacional e da liderança política e ética”, disse o parlamentar, ao reforçar que este é o momento para construir esta via e que nomes estão em segundo plano. Desde o início do ano , o PSB tem articulado forças partidárias sem candidatos oficiais como o PDT, PcdoB, PP, PTB, PPS, PV e PR. Nos encontros já realizados, as lideranças avaliam as carências e dificuldades do Estado e discutem uma forma de unir estes esforços.
O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados não tem dúvida de que esses partidos , juntos, ganham a eleição para o governo do estado, fazem a maioria dos deputados estaduais e ainda elegem uma bela bancado no Congresso. “Nós precisamos mudar a lógica atual que coloca o RS com uma participação constrangedora do PIB nacional, representando apenas 6% , sendo o sétimo estado em renda. Precismos fazer alguma coisa e acho que repetir o antibiótico que nunca curou a doença é um erro. Temos que prospectar um novo antibiótico para combater a doença que esta prejudicando muito o Estado, elegendo um novo método de gestão, com princípio de qualidade, visão de indicadores e de metas em todas as áreas, não só na contabilidade” , analisa o parlamentar.
Pesquisa
As forças partidárias a que se refere Beto avançam no diálogo e decidiram contratar uma pesquisa qualitativa para interpretar o momento atual do RS e saber o que os cidadãos estão pensando a respeito do processo político e quais suas expectativas. Acima de tudo, disse Beto, queremos saber o que os gaúchos acham da volta do PT, do PMDB ou a reeleição do PSDB ao governo e se eles querem alguma coisa diferente. As questões que serão pesquisadas foram construídas em conjunto com os partidos que integram a chamada via alternativa. O parlamentar ressalva, porém, que toda essa movimentação não significa que as siglas estarão juntas até a eleição de 2010 ou que todos irão coligar. “Nada está descartado neste momento. Nossa idéia é pensar no Rio Grande e não nos nossos partidos”, acrescenta.
Nomes
O deputado Beto Albuquerque volta a repetir o que tem dito sobre candidaturas ao Piratini: “Não serei candidato de mim mesmo”. Para ele, é legítimo que o PSB tome a iniciativa de indicar um nome. No entanto, disse que o candidato que vai representar o arco de partidos que ora estão conversando será aquele que melhor expressar essa mensagem e que melhor condições terá de aglutinar força eleitoral para isso. Ele citou que todos os partidos têm nomes viáveis eleitoralmente, a começar pelo PDT , com Vieira da Cunha, EnioBacci e Pompeo de Mattos; no PTB, Sérgio Zambiazi e Augusto Lara; no PPS, Paulo Odone e Nelson Proença; np PcdoB, Manuela D´Ávila; no PP, Luiz carlos Heizen, José Otávio Germano e Vilson Covatti, e no PV, Edson Pereira. Nenhum nome, disse Beto, vai substituir o projeto que pretende ser construído para trazer o Rio Grande do Sul de volta ao patamar que sempre esteve. “Eu quero ver no nosso estado como paradigma político e econômico de volta”, disse.
Não descarta
Beto Albuquerque disse que a participação do PSB nas conversas com outros partidos não impede que os socialistas também dialoguem com o PT, partido com o qual sempre tiveram bom relacionamento e alianças históricas como a Frente Popular. Só que nesse momento, o objetivo dos socialistas é construir uma alternativa.
por Zulmara Colussi/ON
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