PSB terá candidato próprio ao Piratini
- Posted by: Ass. Imprensa
- Posted in Beto na Mídia
- Tags:
O Sul – Porto AlegreO Sul – Porto Alegre, 8/3/2006
PSB terá candidato próprio ao Piratini
O candidato deve ser Caleb de Oliveira, liberando o deputado federal Beto Albuquerque, maior liderança socialista no RS, para puxar votos à Câmara dos Deputados e ajudar o partido a somar os votos necessários para vencer a cláusula de barreira.
O PSB prepara candidatura própria ao governo do Rio Grande do Sul, evitando aliança com o PT, como já fez nas últimas eleições municipais de Porto Alegre. O candidato provável é Caleb de Oliveira. O deputado federal Beto Albuquerque concorre à reeleição, funcionando como puxador de votos na estratégia socialista nacional de candidatar as principais lideranças regionais à Câmara. O objetivo é superar a cláusula de barreira (3% dos votos em pelo menos nove estados). O PSB tem duas razões fortes para distanciar-se do petismo: o desgaste provocado pela crise nacional, que chegou ao Rio Grande do Sul, e a pouca participação (nunca recebeu uma secretaria) em três governos na capital. Não aceita mais seguir a reboque do PT, garantindo respaldo sem participar das decisões mais importantes.
5 milhões de votos
Os cálculos do PSB indicam que cinco milhões de votos garantem a transposição da cláusula de barreira, cujo objetivo é reduzir a quantidade de partidos no Brasil. O esforço terá a participação do ministro Ciro Gomes (Integração Nacional), concorrendo à Câmara dos Deputados. Só fica de fora, caso persista a verticalização, para disputar o Palácio do Planalto. Ontem, o partido pediu que ele deixasse o cargo no governo federal até 31 de março, observando a lei da desincompatibilização. Ele prometeu conversar com Lula.
Discordâncias
Uma Carta aos Brasileiros será distribuída pelo PSB. Beto Albuquerque, vice-presidente nacional do partido, diz que o documento trará propostas para o futuro governo nas áreas econômica e social: “Discordamos da política econômica ortodoxa, que não estimula as empresas e a geração de empregos. Temos também diferenças sobre a questão cambial e os juros altos”.
Coluna Clésio Boeira