PT começa caravana pelo Estado
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JORNAL DO COMÉRCIO – PORTO ALEGRE
A direção estadual e o pré-candidato do PT ao Palácio Piratini, ex-ministro Tarso Genro (PT), iniciam hoje uma série de viagens ao Interior do Estado para construir o programa de governo do partido para as eleições deste ano. Até sexta-feira, a comitiva deve passar por 23 cidades nas regiões do Alto Uruguai, Botucaraí e Vale do Rio Pardo, onde planeja ouvir prefeitos, sindicalistas e a comunidade. “A ideia é falar muito, ouvir pouco e conhecer os problemas no próprio local”, sintetiza o coordenador da campanha petista, Carlos Pestana.
Ontem, a executiva do partido se reuniu para acertar os últimos detalhes do início das caravanas. A segunda etapa de viagens de Tarso começa no dia 23, quando ele irá às regiões do Alto Uruguai e da Costa Superior do Nordeste. Outros roteiros devem ser realizados até maio, quando os petistas pretendem confirmar a composição da chapa e trabalhar na finalização do programa com os aliados.
Além da incursão ao Interior, nessa semana os petistas buscam um antigo aliado, o PCdoB. A direção do PT visita a sede dos comunistas na quarta-feira pela manhã em mais uma tentativa de reeditar com o partido a Frente Popular – composição que deu sucessivas vitórias ao PT na Capital, entre o final dos anos 1980 e 1990, e que também levou a sigla ao Palácio Piratini, em 1998.
A meta do PT, que também queria trazer PDT e PTB para o bloco, é garantir ao menos a adesão de PCdoB e PSB, já que os pedetistas irão compor com o PMDB, de José Fogaça, e os petebistas estão determinados a disputar o Piratini com o deputado estadual Luis Augusto Lara. Tanto PCdoB quanto PSB, no entanto, trabalham para fortalecer a candidatura do deputado federal Beto Albuquerque (PSB) ao governo. Junto com o PTB, as siglas tentam formar a chamada frente ampla, através de uma candidatura que se apresente como alternativa aos nomes de Fogaça (PMDB), Tarso (PT) e Yeda Crusius (PSDB).
O presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frasson, diz que a expectativa dos comunistas é de que a nova direção do PT, empossada em fevereiro, apresente proposta diferente das feitas anteriormente aos comunistas, propondo uma aliança mais “aglutinadora” do que a reedição da Frente Popular. “O projeto para o Estado deve ser maior do que a Frente Popular, uma proposta mais ampla, com o PTB”, defende.
Ele acredita que o PT poderia ganhar novamente o apoio de PCdoB e PSB se acomodasse o PTB na Frente Popular. “A composição entre PT, PTB, PSB e PCdoB seria algo novo na política gaúcha, uma aliança muito bem interligada com o projeto nacional e uma alternativa excelente para o Rio Grande, que nós poderíamos trabalhar”, teoriza.
Frasson reitera que o apoio à candidatura de Beto é a meta dos comunistas. Mas admite que, caso PCdoB e PSB não consigam chegar ao segundo turno, devem apoiar o PT. “Dependemos da posição do Beto, que tem um projeto e procura aglutinar forças. Não acontecendo isso, poderíamos estar unidos numa mesma chapa”, pondera.
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