Sucesso de Severino será escolhido na quarta-feira
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O Sul – Porto AlegreO Sul – Porto Alegre, 23/09/2005
Sucesso de Severino será escolhido na quarta-feira
A mesa diretora da Câmara dos Deputados decidiu ontem que a eleição do sucessor de Severino Cavalcanti será na próxima quarta-feira. O quorum de abertura da sessão que escolherá o novo presidente da Casa é de 257 deputados. Para ser eleito, o candidato precisa de maioria absoluta: 257 votos (metade mais um dos 513 deputados). Se ninguém vencer, no mesmo dia haverá segundo turno, em que é exigida maioria simples: metade mais um dos presentes.
A direção da Casa decidiu que o presidente interino, José Thomaz Nono (PFL-AL), e outros integrantes da Mesa, como Ciro Nogueira (PP-PI), poderão ser candidatos. Mesmo com o nome de Nogueira no páreo, Francisco Dornelles (PP – RJ) continua na disputa.
Também estão na disputa, Michel temer (PMDB- SP) e Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O PT abriu mão de candidatura própria em favor de Rebelo. Em reunião ontem a noite com parlamentares da base governista, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), desistiu da candidatura.
A mudança era um pleito dos partidos da base aliada, em especial PCdoB e PSB. A manutenção de um nome petista agravaria a tensão e a disputa entre governistas e oposição. “A candidatura de outro partido distensiona”, afirmou o líder do PSB na Câmara, Renato Casagrande (ES). O gaúcho Beto Albuquerque (PSB) também desistiu de disputar a vaga.
O líder do Pt, Henrique Fontana (RS), anunciou que PT, PSB e PCdoB negociarão com os outros partidos que fazem a sustentação do governo, como PP, PL e PTB, a possibilidade de um consenso na base. O líder do PTB, José Múcio Monteiro (PE), porém, avisou que a candidatura de Luiz Antônio Fleury (PTB-SP) está consolidada.
Os partidos de oposição, PSDB e PFL, contando com o apoio do PPS, do PDT e do PV, tentam atrair o PMDB para a candidatura de Nono. Os líderes do PSDB, Alberto Goldman (SP), e do PFL, Rodrigo Maia (RJ), ofereceram ao partido a primeira vice-presidência, cargo que ficaria vago com a eleição do pefelista.