Superintendente diz que nA?o haverA? intervenA�A?o no Porto do Rio Grande
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Jornal AGORA – RIO GRANDE – 26/08/2010
O superintendente do Porto do Rio Grande, Jayme Ramis, afirmou, na tarde de ontem, que a notA�cia divulgada no jornal O Estado de SA?o Paulo de que haveria intervenA�A?o do governo Federal no porto rio-grandino nA?o condiz com a realidade. Ele relatou que tA?o logo soube da notA�cia, acionou a Secretaria de Portos e foi informado de que ela era improcedente porque nA?o hA? nenhuma intenA�A?o da SEP em fazer intervenA�A?o no porto.
Segundo Ramis, o que o ministro manifestou, em uma reuniA?o com ele realizada na quinta-feira passada para tratar de questA�es portuA?rias, foi interesse em ter uma maior participaA�A?o da Secretaria de Portos (SEP) nos planos do porto para manutenA�A?o das obras em que o governo Federal investiu, no planejamento para os prA?ximos 20 anos, considerando que o porto rio-grandino foi o que mais recebeu recursos do Plano de AceleraA�A?o do Crescimento (PAC). O ministro demonstrou interesse em acompanhar os valores das tarifas, conforme Ramis, para saber se sA?o suficientes para a manutenA�A?o das obras feitas ou em andamento com investimento federal, como a dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao porto (jA? concluA�da).
“Como o governo Federal tem investido em obras importantes para o Porto do Rio Grande, hA? interesse do ministro em saber mais sobre os planos futuros do porto e ver atA� que ponto pode auxiliar. Temos A?timo relacionamento com o ministro Pedro Brito e interesse que o governo Federal continue investindo no porto rio-grandino”, ressaltou Jayme Ramis. O governo Federal concedeu a administraA�A?o do porto rio-grandino ao governo do Estado em 1930 e essa concessA?o foi renovada em 1997 por mais 50 anos.
Secretaria de Portos
Assessores do ministro Pedro Brito tambA�m afirmaram ser inverA�dica a notA�cia de provA?vel federalizaA�A?o ou intervenA�A?o nos portos do Rio Grande e ParanaguA? (PR). Conforme eles, o ministro apenas comentou em conversa, durante reuniA?o da AssociaA�A?o Brasileira de Infraestrutura e IndA?strias de Base (Abdib), na A?ltima segunda-feira, em SA?o Paulo, o interesse do governo federal em se aproximar para participar da gestA?o de portos estratA�gicos ao desenvolvimento do Brasil, que receberam grandes investimentos da UniA?o.
De acordo com os assessores, se a UniA?o investiu nos portos devido A� sua importA?ncia, seria natural buscar o compartilhamento de informaA�A�es para a tomada de aA�A�es/decisA�es conjuntas para a soluA�A?o de gargalos de infraestrutura. Os deputados federais Beto Albuquerque e ClA?udio Diaz tambA�m informaram que nA?o estA? prevista nenhuma intervenA�A?o no porto rio-grandino. Beto Albuquerque relatou ter conversado ontem com o ministro e que ele assegurou que nA?o hA? intenA�A?o de intervenA�A?o no porto do Rio Grande.
“O governo vai intervir nos portos fluviais do norte do PaA�s. Brito fez uma reuniA?o com os sete principais portos do PaA�s recentemente para pedir agilidade destes portos delegados. O que ele nA?o admitirA? A� que o dinheiro dos portos, que sA?o da UniA?o e delegados a estados, municA�pios ou docas, sejam destinados ao caixa A?nico dos Estados. O ministro quer que os recursos fiquem com os portos”, observou. De acordo com ele, no caso do Rio Grande do Sul, houve uma reprimenda do ministro porque a SEP concluiu a dragagem de aprofundamento do canal, estA? prestes a terminar a ampliaA�A?o dos Molhes da Barra e o governo do Estado, ao qual cabe fazer a sinalizaA�A?o do canal, ainda nem licitou este serviA�o.
Sem esta sinalizaA�A?o, Beto Albuquerque diz nA?o ser possA�vel registrar o novo calado do porto rio-grandino para o mundo. “O registro de porto concentrador de cargas, do novo perfil do porto, vai atrasar por causa disso. O ministro fez esta reclamaA�A?o e, a partir de agora, mobilizar pessoas para acompanhar mais de perto estes projetos. O Rio Grande do Sul pode ficar tranquilo porque nA?o A� perfil deste governo (federal) fazer intervenA�A?o. Quer apenas eficiA?ncia na gestA?o dos portos, no que se refere A� administraA�A?o deles”, afirmou.
Carmem Ziebell