A afirmativa é verdadeira e não foi ontem que se chegou a essa conclusão. Ela apenas foi reforçada ontem pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Para ele, se em dez anos de vigência do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) as estatísticas de acidentes não diminuíram nas ruas e estradas do país, é sinal de que ações mais ousadas devem partir dos governos, dos legislativos e das organizações não governamentais (Ongs). “Temos de repensar as nossas atitudes. Somos excessivamente tolerantes com a violência no trânsito, por isso esse é um dos graves problemas de saúde pública no país”, disse.
A afirmação foi feita durante a instalação da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro da Câmara dos Deputados. O presidente da Frente, deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) foi incisivo ao ressaltar que a insegurança e a irresponsabilidade tornaram-se graves obstáculos à saúde e ao desenvolvimento do país. “Essa realidade só vai mudar quando o cidadão for educado para o trânsito. Isso a Frente se propõe a perseguir”, explicou o deputado.
