Vices, mas rejeitam ficar em segundo plano

Aug 09 2004
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Correio do PovoCorreio do Povo, 09/08/2004
Vices, mas rejeitam ficar em segundo plano

Há dois anos sem vice-prefeito, Porto Alegre prepara-se para ter de volta um candidato eleito no cargo. O vácuo que se criou com a renúncia de Tarso Genro, em 2002, alçando seu vice, João Verle a prefeito, trouxe ingrediente novo à disputa eleitoral deste ano. Os postulantes querem ter papel mais ativo e maior participação nas decisões, para não deixar a população indiferente à atuação do vice-prefeito. Nenhum dos candidatos tem experiência no Executivo.

Por ser novidade em seus currículos, todos querem mostrar serviço em áreas que entendem ser de sua atuação, surgindo como parceiros e não apenas como substitutos. Isso ocorreria pela maior concentração de poder e acúmulo de funções que, em tese, não são designadas aos vices, tornando-se secretários.

FAMÍLIA – Ciro Machado, do PSC, disputa pela primeira vez uma eleição. Advogado e jornalista, aos 54 anos diz ter condições de ajudar na administração pública. Com a proposta de reduzir para cinco as secretarias municipais, entende que suas atribuições serão maiores, ficando responsável pelas áreas de saúde e assistência social. Machado já tem projetos prontos, com ênfase na família. Nossa proposta automaticamente altera a participação do vice-prefeito que terá mais responsabilidade sobre a gestão, afirmou.