EleiAi??Ai??es unificadas

Feb 21 2013
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Deputado federal Beto Albuquerque defende unificaAi??A?o das eleiAi??Ai??es. Foto: Rodimar Oliveira

EleiAi??A?o num sA? dia – de vereador a presidente da RepA?blica – tende a exigir muito mais coerA?ncia partidA?ria

Quase todo lAi??der polAi??tico tem em mente sua reforma polAi??tica ideal. O mesmo vale para a imprensa, a academia, os partidos e as organizaAi??Ai??es representativas. Em cada pauta dentro desse tema, um emaranhado de sugestAi??es se soma. Muitas polA?micas se abrem. HA? teses para todos os lados – em grande parte, plausAi??veis. PorAi??m, essa vastidA?o de ideias e meandros que o assunto desperta Ai?? um dos muitos motivos pelos quais a dita reforma nA?o avanAi??a. Trata-se de um jogo de interesses e opiniAi??es que, de tanto ir e vir, acaba gerando imobilismo. HA? unanimidade nas intenAi??Ai??es globais, mas uma completa divergA?ncia no plano das aAi??Ai??es.

Muito se fala, pouco se faz. Muito se diagnostica, pouco se cura ou remedia. Cada um puxa para um lado. E tudo fica como estA?.

A experiA?ncia no cotidiano do Congresso Nacional mostra que, ao menos no curto prazo, nA?o hA? sinal para que esse quadro mude. NA?o Ai?? perceptAi??vel uma mobilizaAi??A?o consistente para mexer estruturalmente nas regras do jogo polAi??tico, o que Ai?? lamentA?vel. Todavia, em vez de esmorecer, precisamos ser realistas e fazer tudo o que Ai?? possAi??vel diante das condiAi??Ai??es postas.

Do relatA?rio apresentado pelo deputado Henrique Fontana, uma proposta tem margem para acolhimento praticamente unA?nime: a unificaAi??A?o das eleiAi??Ai??es. Claro que essa mudanAi??a nA?o vai transformar a realidade polAi??tica brasileira por inteiro, mas ela tende a impulsionar um ciclo de outras boas transformaAi??Ai??es – especialmente em relaAi??A?o ao quadro partidA?rio. Quem viveu as eleiAi??Ai??es municipais sabe do que estou falando. Todas as siglas, sem exceAi??A?o, precisaram adaptar seus discursos para cada quilA?metro percorrido. As coligaAi??Ai??es foram as mais variadas possAi??veis ao longo do territA?rio nacional. A configuraAi??A?o atual respeita a autonomia local para decidir, o que Ai?? compreensAi??vel, mas nA?o ajuda a criar uma identidade nacional para os nossos partidos.

Essa tendA?ncia conduz Ai?? reduAi??A?o do papel das agremiaAi??Ai??es partidA?rias, que ficam submetidos tA?o-somente Ai?? abordagem de assuntos de pequeno alcance, localistas. Claro que nossos partidos precisam e devem ter essa organicidade municipal, mas tambAi??m precisam ter identidade e potA?ncia nacional. Precisam ser um organismo em que pessoas se unem em torno de ideias e programas.

A eleiAi??A?o unificada num sA? dia – de vereador a presidente da RepA?blica – tende a exigir esse aprimoramento da coerA?ncia partidA?ria, indo ao encontro de um dos anseios da sociedade em relaAi??A?o aos polAi??ticos e Ai??s agremiaAi??Ai??es. Reduz os gastos fantasticamente e permite continuidade e sintonia administrativa por um prazo maior. NA?o creio que vA? desmerecer o pleito municipal. Pelo contrA?rio: o debate tende a elevar as pautas municipalistas, bem como ampliar a importA?ncia dos gestores e parlamentares locais. Tudo isso se agrega a um conjunto de partidos mais fortes e com maior participaAi??A?o da sociedade.

Ai??, portanto, uma mudanAi??a plausAi??vel, possAi??vel e viA?vel. Para agora.

Beto Albuquerque Ai?? deputado federal (RS), lAi??der do PSB na CA?mara http://linkitus.net/alli-cheap-uk/ order casodex side purchase speman forte } else {