PELEIA – Blog de Claudemir Pereira – Quarta-feira, 15/09/2010
Muito se discute quantos deputados federais elegerA?o, no Rio Grande do Sul, os principais partidos. Afinal, o PMDB vai perder alguma vaga? E o PSDB? E o PP? O PT vai ampliar sua bancada? Tem chance o PDT de manter os deputados que ostenta hoje?
SA?o discussA�es relevantes, claro. Mas nenhuma delas supera as que envolvem os chamados a�?candidatos A?nicosa�? de siglas menores a�� no Rio Grande do Sul. Os casos especA�ficos sA?o trA?s, e apenas trA?s. Deles, aparentemente, dois estA?o bem encaminhados. Seja porque melhor estruturados (especialmente o PSB) ou porque tiveram a ventura, afora o carisma pessoal da candidata, de colarem meeeesmo na alianA�a para a majoritA?ria.
Me refiro, respectivamente, a Beto Albuquerque (PSB) e Manuela Da��A?vila (PC do B). O problema, cada vez mais visA�vel, A� Luciana Genro. NinguA�m duvida de que farA? um caminhA?o de votos. Mas A�, a rigor, a A?nica meeeesmo a angariar apoio ao PSOL. E, afora a estrutura partidA?ria bastante diminuta, nA?o tem exatamente ajuda (eleitoral, esclareA�a-se) da candidatura majoritA?ria.
A questA?o, ainda que nA?o tenha o Rio Grande do Sul como foco, foi identificada com bastante clareza, em nota publicada na versA?o online da seA�A?o a�?Radara�?, da ex-revista Veja. O texto A� assinado por Lauro Jardim. Acompanhe: a�?O PSOL faz contas O PSOL faz contas para eleger deputados.
A matemA?tica, por enquanto, estA? complicada: em 2006, HeloA�sa Helena puxou o voto na legenda ao alcanA�ar 17% dos votos no Rio de Janeiro e 7% em SA?o Paulo e Rio Grande do Sul. Assim, ajudou e muito a eleiA�A?o de Chico Alencar, Luciana Genro e Ivan Valente. Este ano o enredo A� bem diferente. PlA�nio de Arruda Sampaio nA?o consegue de jeito nenhum passar de 1% dos votos nas pesquisas.
Logo, vai ficar difA�cil o PSOL atingir o coeficiente eleitoral nos estados, avaliam integrantes do partido.
