A ordem é acelerar, crescer e incluir, afirma Beto

Jan 07 2007
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[07/01/2007]

O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assume o segundo mandato determinado a avançar com medidas de estímulo ao desenvolvimento sustentável do país. “Acelerar, crescer e incluir são as palavras que resumem esse espírito”, afirma.

A primeira iniciativa do governo será a apresentação, já neste mês, do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), elaborado com o objetivo de destravar a economia. Segundo Beto, o pacote deve estimular e ordenar o investimento produtivo. “O presidente está ciente de que o investimento público não pode, sozinho, garantir o crescimento. Porém, ele é decisivo para estimular e mesmo ordenar o investimento privado. Estas duas colunas, articuladas, são capazes de dar grande impulso a qualquer projeto de crescimento. O PAC tem esse objetivo”, explica Beto Albuquerque.

Segundo o vice-líder, o primeiro governo Lula construiu as bases para começar um longo período de crescimento sustentável. Nos próximos quatro anos, a tarefa será a de, com visão estratégica, trabalhar para desobstruir gargalos e romper amarras que travam cada um dos setores produtivos do país. Sem isso, não avançaremos na medida necessária", afirma. Segundo ele, essa visão estratégia de crescimento passa pela ampliação e aceleração do investimento público, desoneração e incentivo ao investimento privado.

Vice-líder afirma que governo terá base mais sólida

O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) considera que o segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva terá uma base mais sólida no Congresso Nacional em comparação com o primeiro mandato. “Vamos ter uma base mais ampla e melhor costurada. Até porque desta vez a base foi combinada com os partidos e não em cima de líderes”, afirma o vice-líder do governo na Câmara.

Beto é otimista ao apostar que inclusive o PMDB estará unido. “O PMDB desta vez não tem o argumento da divisão. Pode até ter algumas deserções, mas o partido vem inteiro para o governo”, disse o deputado. E avisa: “Não vai ter toma-lá-dá-cá. Quem está apostando nisso vai quebrar a cara.”

Um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) aponta que, na Câmara, o governo federal contará com 307 votos distribuídos entre oito partidos aliados: PT, PCdoB, PRB, PMDB, PTB, PL, PP e PSC. Para aprovar as emendas à Constituição – como é o caso da reforma tributária -, são necessários, no mínimo, 308 votos favoráveis de deputados. No Senado, o governo terá pelo menos 43 dos 81 senadores.