Albuquerque apresenta na Espanha potencialidades do RS para energia eólica
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[31/3/2009]
Como único representante gaúcho na comitiva de parlamentares e autoridades brasileiras em roteiro de visitas às instalações energéticas da Espanha, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) apresentará naquele país a partir desta quarta-feira (01) o potencial do Rio Grande do Sul para energia eólica.
O parlamentar destacará que municípios gaúchos como Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, além do Litoral Norte e da Metade Sul do Estado, possuem corredores de ventos que permitem a instalação de parques eólicos nas mesmas proporções do já existente em Osório. No caso de Livramento, pela localização geográfica, Albuquerque sugere um projeto de instalação de um parque binacional.
Vice-líder do governo Lula, Albuquerque defende que, pela importância que tem a geração deste tipo de energia num momento em que o mundo inteiro teme justamente a falta de energia elétrica, o governo deve concentrar-se em uma política nacional de compra deste tipo de energia para um período de10 anos e não apenas realizar leilões esporádicos, como vem ocorrendo. “Este é o caminho para a instalação de novas indústrias e de expandir os tentáculos da compra de energia eólica”, afirma o deputado.
Responsável pelo terceiro maior parque de energia eólica do mundo, a Espanha recebe a comitiva brasileira para uma série de visitas às suas instalações energéticas. A convite do governo espanhol e de empresários do setor, o grupo integrado por deputados, senadores, governadores e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, permanecem no país europeu até sexta-feira (03). O grupo visitará o Centro Nacional de Energias Renováveis, o Setor de Controle da Rede Elétrica da Espanha e laboratórios de energia solar.
Investimentos
No Brasil, ainda falta um marco regulatório para o setor eólico, o que tem afastado investidores. Enquanto a Espanha encerrou o ano passado com uma capacidade instalada de mais de 16.700 megawatts de energia eólica, o Brasil totalizou o período com apenas 341 megawatts. Ainda assim, os brasileiros, segundo o Conselho Global de Energia Eólica – que representa as principais empresas do setor -, foram os únicos da América Latina a ampliar seu parque no ano passado, com mais 94 megawatts instalados.