Mesmo com o apoio incondicional do PSB gaA?cho A� sua candidatura ao governo do Estado, o deputado federal Beto Albuquerque firma que para se manter na disputa precisa da certeza de ser um concorrente competitivo
“Ainda temos, neste mA?s de abril, que configurar o conjunto de forA�as que estarA?o conosco”, afirmou na noite de ontem, o deputado federal Beto Albuquerque. Em BrasA�lia, ele aguardava por notA�cias sobre reuniA?o dos progressistas gaA?chos em relaA�A?o A� proposta feita ao PSDB.Quando obteve a informaA�A?o, escreveu em seu Twitter: “Encontro do PP/RS reafirmou o que sempre disse: Sem coligaA�A?o na proporcional nA?o tem coligaA�A?o. PSB hA? meses garante coligaA�A?o geral. E agora?”. A definiA�A?o do PP A� a mais esperada atualmente. A preferA?ncia A� pelos tucanos, gestA?o da qual participa e que aparece como alternativa preferida. No entanto, para que esta alianA�a aconteA�a, o PP nA?o abre mA?o da candidatura ao senado, A� coligaA�A?o nas proporcionais para deputados estaduais e federais e ainda a vaga de vice-governador. A proposta apresentada hoje e o diretA?rio progressista estipulou a data do dia 23 de abril como prazo para que os tucanos se posicionem quanto a essa questA?o.
TambA�m via Twitter, o prA�-candidato socialista cobrou do PP a divulgaA�A?o da pesquisa eleitoral encomendada pela sigla. O estudo serviria para guiar a opA�A?o de coligaA�A?o. “Me disseram que estou em 3A? com 11,7% das intenA�A�es de votos na pesquisa do PP.A� Quando vA?o divulgar a pesquisa? Afinal estA? registrada”. No sA?bado, o PSB gaA?cho decidiu manter a prA�-candidatura de Beto Albuquerque, ainda que sem a adesA?o dos progressistas.
O partido em nota assinada pelo presidente Caleb de Oliveira, afirmou mais uma vez o desejo de coligar para concorrer ao Piratini, mas que mantA�m a candidatura independente da adesA?o progressista. JA? o deputado, apesar de confiante, prefere aguardar. Questionado se permanece na disputa independente das coligaA�A�es afirmou: “sA? nA?o posso ser candidato se eu ficar sozinho”.
E completou, “a candidatura passa pela certeza de sermos competitivos”. Beto quer concorrer com possibilidades reais de ser eleito. Com uma sA?lida trajetA?ria polA�tica, nA?o estA? disposto a entrar na disputa com um quadro que lhe seja claramente desfavorA?vel.
PrA�-campanha
“Enquanto a polA�tica sA? gerou conflitos, nos A?ltimos 25 anos, o Rio Grande do Sul perdeu 40% da participaA�A?o do PIB. Isto A� menos emprego, menos oportunidades, menos arrecadaA�A?o. Precisamos mudar esta histA?ria. Achamos que precisamos descentralizar e criar polA�ticas de inovaA�A?o e ciA?ncia e tecnologia, valorizar o magistA�rio gaA?cho e valorizar a nossa gente” ressumiu sobre a sua. Beto tem criticado a histA?rica polarizaA�A?o polA�tica em solo gaA?cho e os conseqA?entes conflitos, que na sua visA?o causaram perdas siginificativas ao Estado. Mas embora reafirme seu posicionamento pelo diA?logo, ele diz que estA? longe de defender o consenso. “Eu nA?o vou propor A?governo paz e amorA?, que isso eu jA? vi e nA?o deu certo. A minha proposta nA?o A� de agradar a todos. O que eu estou propondo para o governo A� um modelo de entendimento”, esclareceu.
“NA?o serei candidato para falar mal dos outros, mas para olhar para o Rio Grande do Sul, propor metas e projetos”, completou sobre a postura que serA? adotada se confirmado na disputa.
