Os 117 anos do jornal Diário Popular, de Pelotas, comemorados na segunda-feira (27) foram lembrados no Congresso Nacional. Em nome da liderança do governo, o vice-líder Beto Albuquerque (PSB/RS), usou a tribuna do plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, para homenagear o mais antigo jornal do Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (29). “Desde sua origem, o Diário, como é conhecido, testemunhou os grandes acontecimentos da história dos povos em três séculos, como as duas Grandes Guerras, e as inimagináveis descobertas científicas que mudaram a realidade econômica, política e social da humanidade”, disse.
Em seu discurso, Beto citou o editorial do diretor-geral do jornal, Clayr Rochefort, publicado na edição de terça-feira (28), para destacar o relevante papel cumprido pelo Diário Popular ao longo destes anos, no sentido de promover ações para a realização do bem comum. “Por isso faço este registro, cumprimentando seus colaboradores, seus milhares de assinantes e leitores e sua direção, representada pela superintendente Virgínia Fetter Gomes e pelo diretor financeiro Luiz Carlos Fetter”, concluiu Albuquerque.
Veja na íntegra o discurso do deputado federal Beto Albuquerque
O Deputado Beto Albuquerque (PSB/RS) pronuncia o seguinte discurso. Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados. Neste dia 27 de agosto, o Diário Popular, de Pelotas, terceiro jornal diário mais antigo do Brasil com circulação ininterrupta e o mais antigo do Rio Grande do Sul, completou 117 anos de atividade. Desde sua origem, o Diário, como é conhecido, testemunhou os grandes acontecimentos da história dos povos em três séculos, como as duas Grandes Guerras, e as inimagináveis descobertas científicas que mudaram a realidade econômica, política e social da humanidade.
Além de veículo de informação, o jornal marca sua trajetória com iniciativas em defesa dos interesses da região sul do Estado, sua área de influência desde a fundação. A partir da década de 80, o Diário iniciou um ousado processo de modernização tecnológica, com aquisição de equipamentos de pré-impressão e impressão off-set, e, mais tarde, com a informatização de sua redação.e demais setores da empresa proprietária. Do formato standard passou para o moderno tablóide e impressão em cores, aumentou sua circulação, apurada pelo Instituto de Verificação de Veiculação (IVC), e aperfeiçoou seu conteúdo. Nesse período, a empresa quadruplicou o número de funcionários, ultrapassando 200. Desde 1997, o jornal está acessível também na versão eletrônica.
Em 1999, o Diário Popular engajou-se no Programa Gaúcho de Qualidade Total e dois anos mais tarde conquistou o Prêmio Troféu de Bronze 2001, concebido pelo PGQP pelo processo de qualificação de sua gestão. Desde 2004, o Diário promove o acesso à leitura, o desenvolvimento do senso crítico e a ampliação da visão de futuro dos jovens através do projeto adotado em vários países pela Associação Mundial de Jornais (WAN) e no Brasil pela Associação Nacional de Jornais (ANJ). No ano passado, o programa Pé na Escola chegou a mais de 65 mil alunos de cerca de 150 escolas públicas urbanas e rurais.
No editorial de ontem, um dos seus diretores, Clayr Lobo Rochefort, escreveu: “Servir deve ser obra das instituições. Que se legitimam pelo exercício regular dos seus fins. O privilégio da longevidade, contudo, reside na capacidade de promover ações eficazes para a realização do bem comum”. Não há dúvida de que o Diário Popular cumpriu este relevante papel ao longo de sua história.
Por isso, senhor presidente, senhoras e senhores deputados, faço este registro, cumprimentando seus colaboradores, seus milhares de assinantes e leitores e sua direção, representada pela superintendente Virgínia Fetter Gomes e pelo diretor financeiro Luiz Carlos Fetter. Muito obrigado.
